Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Fernanda Durazzo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-16112023-175753/
|
Resumo: |
O presente trabalho analisa como a Escola Superior de Guerra do Brasil influenciou na construção do aparato repressivo chileno. A partir da análise do combate à guerra revolucionária, foi possível perceber a Doutrina de Segurança Nacional reelaborada pelos teóricos da escola como fundamento na conspiração concluída em abril de 1964, ano do golpe no Brasil, do mesmo modo, no Chile para derrubar o governo em setembro de 1973. A vizinhança em torno do Brasil foi inserida no princípio da segurança nacional e os países governados por presidentes de esquerda, como era Salvador Allende, representavam uma ameaça à ditadura. O êxito da experiência brasileira no aniquilamento dos inimigos internos foi exportado ao Chile considerado em estágio avançado na tomada de poder pelos comunistas. A influência se deu com a orientação dos militares do exército chileno, conforme bibliografia consultada, em escolas brasileiras e a presença de agentes da segurança do Brasil atuando diretamente no território chileno contra seus cidadãos exilados como forma de treinamento. A formação teórica difundida pela ESG foi um dos principais meios para legitimar as ações repressivas praticada pelos agentes de segurança além de apresentar os caminhos para a estrutura desta engrenagem. |