A literatura em face da alteridade na obra de Fernando Namora: ficção e não-ficção nas narrativas sobre a saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Marra, Suzie
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-09042021-191121/
Resumo: Esta pesquisa se articula em caráter interdisciplinar entre a literatura e a medicina na medida da perspectiva das relações e inter-relações do recorte proposto. O conceito de alteridade - segundo a concepção de ética da alteridade, onde se vê explícita a questão da responsabilidade individual, defendida pelo filósofo contemporâneo Emmanuel Lévinas (1906-1995) - é a chave interpretativa para investigação que transcorre nas linhas da escrita ficcional e não-ficcional do médico e escritor português Fernando Namora. Centrada nas narrativas literárias da sua obra referencial intitulada Retalhos da vida de um médico e em publicações factuais que constam de o Jornal do Médico. O objetivo da presente pesquisa é pensar nas narrativas jornalísticas sobre a saúde humana a partir do corpus das obras referidas, tomados por base os estudos da teoria literária (em limite da crítica e gêneros literários) como princípios de análise, partindo do pressuposto de que as relações éticas, mediante as questões de alteridade, se sustentam de maneira efetiva no face-a-face (ou em face) com o outro.