Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Luciana Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-20122018-150856/
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Resumo: |
O medo é sinônimo da incerteza, da ignorância frente ao desconhecido. E, assim como argumentado por Bauman (2008), a escuridão não é a causa do perigo, mas é o habitat natural da incerteza - e, portanto, do medo. Na sociedade há inseguranças em praticamente todas as instâncias da vida e o sujeito vivencia o medo constante. Como reflexo dessa sociedade globalizada, baseada na privatização e desregulamentação, a cultura da mídia por vezes figurativiza, representa o tema do medo (de desastres naturais, doenças, desemprego, terrorismo) à imagem de monstros fantásticos, ou contrafactuais. São seres que confrontam nossa identidade e ameaçam a estabilidade social. Ao misturar a fantasia a elementos reais (promovidos pela ciência) o gênero da ficção científica utiliza um cenário futuro para levantar questionamentos sobre a sociedade atual e as relações entre o eu e o outro. A partir dessa discussão, neste estudo utilizamos o universo ficcional de dois filmes que fazem sucesso há mais de quatro décadas unindo terror e ficção científica, para, a partir deles, agrupar teorias e referenciais que possibilitem problematizar a alteridade no gênero da ficção científica e compreender como ela reflete os medos e as ansiedades. Os filmes O planeta dos macacos (1968) e Alien - o oitavo passageiro (1979) foram analisados pela perspectiva de autoras e autores dos Estudos Culturais, como Fredric Jameson, Douglas Kellner e Stuart Hall, além da metodologia de análise fílmica e da semiótica greimasiana. Observamos como conclusão que os seres alienígenas têm mais em comum com a espécie humana do que pensamos num primeiro momento; eles são capazes de aflorar os sentimentos mais obscuros, como a ganância e o ódio; geram insegurança e ameaçam a vida e o bem-estar |