Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Zueff, Lucimara Facio Nobre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-19122014-162435/
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Resumo: |
Introdução: A obesidade pode se constituir como fator de risco para o uso de contraceptivos hormonais, especialmente aqueles contendo estrogênios, devido a possíveis efeitos metabólicos indesejados. As alterações metabólicas decorrentes do uso do sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG) foram bem descritas em mulheres com peso normal, mas não em mulheres obesas. Objetivo: Avaliar o efeito do sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG) sobre marcadores ultrassonográficos e laboratoriais de risco metabólico e doença cardiovascular em mulheres obesas. Casuística e Métodos: Estudo clínico randomizado aberto avaliando 106 mulheres obesas (30,0 Kg/m2 e <40 Kg/m2), com idade entre 18 e 40 anos, sem outras comorbidades. As pacientes foram avaliadas antes do início da contracepção e após um ano, sendo realizada randomização simples, para uso de SIU-LNG ou método não hormonal (a paciente poderia escolher entre dispositivo intrauterino de cobre ou preservativo). Foram avaliados: evolução ponderal; circunferência da cintura; volume uterino e ovariano; insulinemia e glicemia de jejum; perfil lipídico; testosterona; sex hormone binding globulin (SHBG); hemograma; aspartato aminotransferase (AST), a alanina aminotransferase (ALT), a fosfatase alcalina e gama glutamil transferase; índice de rigidez da carótida e espessura íntima-média (EIM); dilatação mediada por fluxo da artéria braquial (DMF) e doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Resultados: Nenhuma diferença estatística foi observada na dilatação mediada por fluxo da artéria braquial entre as mulheres em uso de SIU-LNG e métodos não hormonais em um ano de observação. Observou-se uma redução do volume ovariano (-0,5&177;2,6 vs. 0,7&177;2,6 cm3, p=0,03). A hemoglobina aumentou nas usuárias de SIU-LNG (0,4&177;0,8 vs. -0,1&177;0,8 g/dL, p=0,00) juntamente com o hematocrito (1,8&177;2,2 vs. -0,0&177;2,3 %, p=0,00). Não houve alteração do perfil lipídico, glicêmico, da função hepática e doença hepática gordurosa não alcoolica no grupo das usuárias de SIU-LNG e nem das usuárias de métodos não hormonal. Conclusão: Concluiu-se que o SIU-LNG não apresentou efeito metabólico desfavorável comparado a métodos não hormonais após um ano, em mulheres obesas grau I e II, sem outras comorbidades. |