Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Daniel Valerio da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-14112019-152919/
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Resumo: |
A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose granulomatosa, sistêmica de natureza profunda que afeta o tecido pulmonar podendo disseminar via linfo-hematogênica para outros órgãos e tecidos, sendo causada por fungo dimorfico do gênero Paracoccidioides sp. Receptores de reconhecimento padrão como NLRs, TOLLs e Lectinas do tipo C, são elementos da resposta imune inata relacionadas à sondagem do ambiente intra e extracelular, reconhecendo padrões moleculares associados a patógenos ou a dano ao hospedeiro. Após interação, os receptores podem ativar os inflamassomas, plataformas multiprotéicas envolvidas na ativação da caspase-1 e, subsequentemente, das citocinas pró-inflamatórias como IL-1Beta e IL-18. A atividade dos Receptores de reconhecimento padrão/ Inflamassomas foi vinculada a diversos processos fisiopatológicos, como diabetes, obesidade e doenças infecciosas (bacterianas, virais e fúngicas). Assim, cresce cada vez mais a importância de estudos que evidenciam a modulação da resposta imune mediada por Receptores de reconhecimento padrão, como os inflamassoma, TLRs e a Lectinas do tipo C e compreendendo suas relações com uma resposta protetora as infecções fúngicas. Ao interagir, células mononucleares de sangue periférico de pacientes com PCM e indivíduos controles, na presença ou ausência de leveduras de Paracoccidioides brasilensis e agonistas de receptores de reconhecimento padrão, observamos uma alta produção de interleucina-1Beta (IL1-Beta) em pacientes com PCM Na presença do fungo, não sendo possível alterar essa produção quando as células foram incubadas com fungo e agonistas. Nas análises de expressão gênica dos Receptores de reconhecimento padrão observamos um aumento na expressão gênica de caspase-1 e caspase-8 principalmente em células de pacientes com PCM quando estimulamos com agonista de Lectina do tipo C. Estudos recentes em paracoccidioidomicose murina demonstraram que o mesmo fenômeno encontrado em nosso estudo se mostrou protetor contra a doença. Em nosso estudo fomos capazes de modular a resposta imune das células dos pacientes com PCM e indivíduos controle utilizando agonista de PRR auxiliando em estudos de novos alvos e possíveis abordagens terapêuticas |