Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Valentim, Marcos Vargas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-14122018-170748/
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Resumo: |
A norma brasileira que trata de Saídas de Emergência, a ABNT NBR 9077:2001, pressupõe que o perfil da população de alunos em edifícios escolares, do ensino fundamental à universidade, é homogêneo, e que, portanto, não há eventuais particularidades inerentes às diferentes faixas etárias no uso das saídas de emergência. Esta pesquisa partiu da hipótese de que o perfil da população e, em particular, o de crianças do ciclo básico do ensino fundamental, pode ser diferente do adulto e, por consequência, demandar um dimensionamento específico para as saídas de emergência. Assim, realizou-se a coleta e análise de dados relativos à velocidade de caminhamento e aspectos comportamentais de crianças no movimento de descida de escadas, além de buscar correlações entre as velocidades e os dados antropométricos. Participaram da pesquisa 783 alunos do ciclo básico do ensino fundamental, oriundos de três escolas de ensino gratuito, com idade entre 6 e 10 anos. Foram testadas duas técnicas para a coleta dos dados: filmagens obtidas por meio de sistema fechado de televisão (CFTV) e sistema de identificação por rádio frequência (RFID), sendo que essa última não atendeu às expectativas e necessidades da pesquisa. As velocidades obtidas por processamento de dados de filmagens foram comparadas com as adotadas nos softwares de simulação de abandono \"FDS+EVAC\" e \"Simulex\". Constatou-se que, para os lances das escadas, as velocidades das crianças obtidas se assemelham as de referência de adultos (0,45 m/s até 1,05 m/s). Já para a velocidades obtidas nos patamares, houve grande dispersão, em relação aos valores de referência para adultos e crianças. Verificou-se, também, que o trajeto mais utilizado nos patamares foi o interno (mais curto) e que o emprego de métodos simplificados para estimar esses trajetos pode resultar em dados de velocidade imprecisos. Não foi constatada nenhuma correlação significativa entre as medidas antropométricas (IMC e bideltóide) e as velocidades dos alunos em lances ou patamares de escadas. Devido a dispersão dos resultados obtidos, não é possível a confirmação da hipótese inicial desta pesquisa. |