Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Grillo, Maria Teresa Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-12072013-090226/
|
Resumo: |
Este trabalho acompanha as mudanças ocorridas no processo de planejamento, no tocante à prática efetiva, seu discurso legitimador e o padrão do Estado que o pratica, como observado na cidade de São Paulo, desde os finais dos anos 60 por um período de uma década, durante a qual esteve apoiado na ideologia da social democracia, até o início da década de 2000 a partir de quando se assentou firmemente sobre a ideologia neoliberal. Destaca-se que ambas as ideologias eram importadas dos países centrais, o que aponta para uma das peculiaridades fundamentais do processo de planejamento na sociedade de elite brasileira, a saber, o descolamento do discurso da prática do planejamento. Descreve o histórico da construção do processo de planejamento urbano e de seus instrumentos de regulação urbanística na cidade de São Paulo até a década de 70, concretizados no Plano Urbanístico Básico - PUB, no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado - PDDI e suas leis de zoneamento, sua desconstrução nas décadas seguintes e sua substituição por práticas e discurso inteiramente novos do Plano Diretor Estratégico - PDE, de 2002, dos Planos Regionais Estratégicos - PREs e a nova Lei de uso do solo de 2004. Nesta descrição são pontuadas a retórica e as práticas dos vários grupos que assumiram a administração municipal, além da academia e de outras organizações intervenientes na formação do espaço urbano. |