Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Debora |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-10072024-153753/
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Resumo: |
As infecções virais do sistema nervoso central (SNC) representam complicações clinicamente importantes e frequentemente apresentam risco de vida. Após o sarampo agudo, complicações do SNC podem ocorrer precocemente (encefalite aguda pós-infecciosa do sarampo, APME) ou após anos de persistência viral (panencefalite esclerosante subaguda, SSPE e encefalite por corpos de inclusão do sarampo, MIBE). Devido a falha em administrar as vacinas anti-MeV de forma adequada em muitos países, o sarampo continua sendo uma causa significativa de deficiência neurológica que frequentemente não é diagnosticada. Muitos aspectos da patogênese do sarampo e suas complicações neurológicas associadas permanecem mal compreendidos e merecem maior atenção em pesquisas. Portanto, nesse estudo propormos investigar a patogenicidade da cepa vacinal do vírus do sarampo (MeV) em cultura de células do SNC de indivíduos neurotípicos, usando neuroprogenitores (NPC) e neurônios derivados de células pluripotentes induzidas (iPSC), buscando observar os efeitos causados pelo vírus nesses tipos celulares, verificar a sua capacidade de infecção, replicação e produção de partículas infecciosas, a ativação de via de apoptose e a produção de IL-6, como indicador de neuroinflamação. Após a infecção com o vírus do Sarampo, as NPC apresentaram morte celular e, consequentemente, uma diminuição na quantidade de células com o decorrer do tempo na condição infectada e os neurônios não apresentaram efeitos, com excesso de uma linhagem que também apresentou diminuição na quantidade de células, devido a morte celular. Além disso, demonstramos o brotamento de partículas virais a partir de neurônios humanos infectados in vitro, indicando que houve replicação viral. Nossos resultados mostram que MeV infecta e replica em NPC e neurônios, contudo, as partículas produzidas em neurônio não parecem ser infecciosas, diferente das partículas produzidas em NPC, que mantem a capacidade de infecção. A via de apoptose ativada por Caspase não parecer a causa da morte em neurônio e NPC, apesar da visualização a morte de NPC durante a infecção. |