Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barbieri Junior, Celso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-17082018-123129/
|
Resumo: |
As abelhas são extremamente importantes para a manutenção do serviço ecossistêmico de polinização e, dentre elas, as abelhas da tribo meliponini, merecem atenção pelo ferrão atrofiado e facilidade de manejo em áreas povoadas, além de sua capacidade de produzir mel. As abelhas sem ferrão são cultivadas há séculos por populações tradicionais, e essa atividade, chamada meliponicultura, vem ganhando adeptos no estado de São Paulo nos últimos anos. Utilizando um questionário aplicado a 280 meliponicultores buscamos caracterizar a atividade de meliponicultura no estado de São Paulo, visando colaborar com a regulamentação da atividade de meliponicultura e subsidiar medidas de conservação para as abelhas sem ferrão. Nossos resultados indicam que a meliponicultura passa por um processo de popularização recente, com muitos meliponicultores iniciantes e de alto nível de escolaridade, que tem como principal motivação a conservação das espécies e que praticam atitudes sustentáveis. Os principais problemas percebidos pelos meliponicultores são a utilização de agrotóxicos e os desmatamentos. A ausência de uma legislação estadual e as restrições impostas pela resolução federal CONAMA/346 impedem o desenvolvimento da atividade em uma maior escala, com potencial para a geração de emprego e renda, aliada a conservação das abelhas sem ferrão. Mudanças na legislação vigente, a utilização de instrumentos econômicos para a conservação das abelhas sem ferrão, a adoção de espécies regionais utilizadas como espécies bandeiras, bem como o desenvolvimento de novas técnicas a partir de colaborações entre pesquisadores, empresas e meliponicultores são importantes para o desenvolvimento da meliponicultura, que se demonstra uma atividade ampla, de múltiplos domínios e promotora da sustentabilidade |