Schenberg: em busca de um Novo Humanismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pismel, Ana Paula Cattai
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-25042014-105740/
Resumo: Este estudo objetivou evidenciar a visão de Novo Realismo de Mario Schenberg, dada sua importância no horizonte das Vanguardas Brasileiras das décadas de 1960 e 1970, bem como sua relação com o Novo Humanismo, também desenvolvido pelo crítico de arte durante esse período. Foi analisado o envolvimento de Schenberg no debate das décadas de 1960 e 1970, tendo por base sua atuação nas exposições Opinião 65, Propostas 65, Opinião 66, Propostas 66, bem como nas Bienais de São Paulo (1961, 1965, 1967, 1969 e 1971). O estudo tomou por fontes primárias as críticas originais do Centro Mario Schenberg de Documentação da Pesquisa em Arte ECA/USP escritas nas nessas duas décadas, bem como os demais livros, artigos e entrevistas do crítico. Considerado por Mario Schenberg a expressão artística do Novo Humanismo, o Novo Realismo foi definido a partir de um horizonte paralelo: fruto da sociedade industrial e reflexo da cultura ocidental em crise, essa tendência refletiu um momento de ampliação de referenciais. Mario Schenberg soube compreender as demandas da arte nascente, na medida em que sua atividade crítica não se deu como julgamento e avaliação, mas como compreensão e incentivo.