Michel Foucault: o sujeito moderno em questão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Anderson Aparecido Lima da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-12092013-125849/
Resumo: Costuma-se avaliar o último movimento das pesquisas de Foucault como um suposto refúgio, um retorno aos gregos que traria consigo a marca de uma dupla recusa: à política e à modernidade. Prova disso seria o seu fechamento na análise acerca das práticas de si de uma época de ouro na qual este si divergiria radicalmente do sujeito moderno. Suplantado, assim, este polo referencial da modernidade, o relativismo pós-moderno daria a Foucault seu último nome. Na contramão dessa leitura, pretendemos desenvolver apontamentos (pautados sobretudo em trabalhos específicos dos anos de 1980) que possam apresentá-lo como um filósofo eminentemente moderno, que busca na abordagem genealógica ao invés de histórica dos Antigos a amplificação do campo de investigação de problemáticas presentes. Campo este em que as formações subjetivas terão papel privilegiado na recorrência que Foucault empreende a filosofias em que o si é tomado como um modo de vida ao qual conhecimento, ética, política e estética estão atados na constituição histórica dos sujeitos. Esse movimento, orientado por uma atitude crítica constante, traria consigo a potencialidade de redirecionamento do olhar à nossa modernidade e da experiência que poderíamos fazer de nós mesmos, sujeitos modernos.