Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Sooraya Karoan Lino de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-26022008-133337/
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Resumo: |
Os registros medievais acerca das mulheres comumente reforçam uma idéia negativa do gênero feminino, delimitando seu espaço de ação ao privado e indicando o casamento como sua função primordial. Acreditamos, porém, que sem um cotejamento com os instrumentos de ação formais disponibilizados pelas mulheres, a aceitação tácita dos postulados oriundos da ética cristã para o conhecimento da condição social feminina leva-nos a uma compreensão não mais que parcial dos papéis desempenhados no conjunto social. Desta feita, para conhecermos a condição social das mulheres de 16 vilas e cidades da região da Estremadura portuguesa, no século XV, recorremos a documentos oficiais para descobrir os direitos postos a sua disposição pela legislação portuguesa. A análise da documentação leva-nos a inferir que a mulher, detentora de uma identidade jurídica identificada na legislação do reino, encontrava nos dispositivos legais enunciados pelo poder real os meios necessários para garantir a manutenção de seu direito à propriedade, bem como a certa liberdade para dispor de seus bens. |