O Allianz Parque na economia do futebol, do Estádio-Arquibancada ao Estádio-Shopping

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pereira, Jose Luiz Portella
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-31072020-205300/
Resumo: O tema base desse trabalho é a forma de gestão dos clubes de futebol ao longo das respectivas histórias no Brasil, observando as consequências do ato de governar sobre as matrizes econômicas que os suportaram. A história econômica do futebol combinada com a ação da indústria cultural e o processo conhecido como \"globalização\" suscitaram uma nova economia, a Economia do Futebol. A evolução de tal processo, que se inicia no amadorismo dos participantes alcançando o \"futebol como negócio\", é o cenário de fundo do trabalho. O objeto desta tese é o Allianz Parque, estádio da Sociedade Esportiva Palmeiras, em São Paulo, que emerge do movimento de transformação dos estádios no país, com vistas à Copa do Mundo de Futebol de 2014, a provocar, de modo não intencional, a possibilidade de mudança da matriz econômica dos clubes. A transformação do estádio Palestra Italia em Allianz Parque exibe o trajeto da alteração da matriz econômica, onde a metamorfose se expressa por dois cursos; um tangível, a mutação do estádio-arquibancada para o estádio-shopping, e outro intangível, a mudança de vínculo do torcedor com o clube: de torcedor-apaixonado a torcedor-cliente, esse novo ente que foi engendrado, sobretudo, pela globalização do futebol. O trabalho propõe-se a superar os limites da constatação da matriz econômica produzida em nosso futebol, ao avaliar o modelo de governança necessário para assegurar a perenidade da nova matriz, que permite a independência econômica dos clubes no Brasil.