Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Leandro Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-05052014-154718/
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Resumo: |
O Eucalyptus cloeziana se destaca pelas propriedades tecnológicas da sua madeira, principalmente em razão da sua durabilidade, densidade e resistência. Entretanto, essa espécie apresenta limitações quanto ao enraizamento adventício de estacas, dificultando a obtenção de mudas clonais e o avanço nos programa de melhoramento da espécie. Nesta perspectiva, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a micropropagação de E. cloeziana a partir de materiais juvenis e adultos como uma técnica para a propagação da espécie. Para tanto, o trabalho foi dividido em quatro partes. No primeiro estudo, estabeleceu-se um protocolo de organogênese indireta de E. cloeziana a partir de hipocótilos e cotilédones. No segundo estudo avaliou-se o resgate de matrizes adultas de E. cloeziana através da indução de brotações epicórmicas em megaestacas. No terceiro estudo definiu-se um protocolo de micropropagação via proliferação de gemas axilares de matrizes adultas de E. cloeziana. Por último, no quarto estudo avaliou-se o rejuvenescimento in vitro de matrizes adultas de E. cloeziana por meio da micropropagação via proliferação de gemas axilares e a microestaquia, a partir das matrizes rejuvenescidas in vitro,para comprovar a viabilidade do cultivo in vitro como alternativa de propagação da espécie. A organogênese indireta de E. cloeziana mostrou-se possível e dependente do tipo de explante, dos reguladores de crescimento, suas concentrações e combinações utilizadas nas diferentes fases de morfogênese. As brotações adventícias foram micropropagadas e aclimatizadas com sucesso, obtendo-se mudas clonais de E. cloeziana. No resgate das matrizes adultas de E. cloeziana ocorreu maior indução de brotações epicórmicas para as megaestacas coletadas na época do ano com maior pluviosidade e temperatura. O diâmetro médio das megaestacas, compreendido entre 2,0 e 5,0 cm, correspondeu ao mais adequado para a obtenção de maior número de brotações epicórmicas no resgate das matrizes adultas de E. cloeziana. O protocolo de micropropagação das matrizes adultas de E. cloeziana foi estabelecido com sucesso, utilizando como explantes, brotações epicórmicas induzidas nas megaestacas. A multiplicação in vitro das microcepas foi realizada com êxito no meio de cultura WPM suplementado com BAP e ANA, cujas concentrações variaram entre os genótipos. Os tratamentos de \"pulse\" com GA3 não foi adequado para promover o alongamento in vitro das brotações, o qual foi obtido coma redução da concentração do BAP (0,1 mg L-1). A aclimatização e o enraizamento ex vitro das microestacas foi realizada com sucesso nos miniestufas, garantindo a obtenção de mudas clonais das matrizes adultas de E. cloeziana para a composição de um microjardim clonal. As microcepas das árvores matrizes de E. cloeziana apresentaram diferentes taxas de multiplicação in vitro, apresentando especificidades dos materiais genéticos à micropropagação. Os resultados da microestaquia das matrizes rejuvenescidas in vitro de E. cloeziana corroboraram as evidências de rejuvenescimento desses genótipos durante a micropropagação. Além disso, constatou-se que outros fatores, além da maturidade, podem estar atuando diretamente na recalcitrância do E. cloeziana ao enraizamento adventício. Dessa forma, comprovou-se a importância da micropropagação como uma ferramenta para a clonagem de E. cloeziana, abrindo perspectivas para investigações futuras para otimizar os métodos de propagação da espécie. |