Propagação vegetativa e conservação in vitro de Astronium fraxinifolium Schott
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/42015 |
Resumo: | O Astronium fraxinifolium é uma espécie florestal de interesse econômico devido às características tecnológicas de sua madeira, com ampla aplicabilidade de usos para diversos fins. Os projetos de reflorestamento com as espécies florestais nativas obterão sucesso somente se atrelados a programas de melhoramento. Além disso, há limitação de disponibilidade de material genético para a propagação seminífera (semente). Nos programas de melhoramento florestal a seleção dos genótipos selecionados realiza-se na idade adulta e para tanto, são necessários métodos empregados no resgate vegetativo. O resgate por meio de estacas lenhosas coletadas da copa da árvore e posterior indução de brotações epicórmicas apresenta-se como uma alternativa promissora, uma vez que mantém a integridade da árvore matriz, podendo ser aplicado para aquelas espécies sob risco de extinção. Neste contexto, o presente estudo objetivou estabelecer um protocolo de resgate vegetativo por meio da indução de brotações epicórmicas a partir de árvores matrizes adultas, visando a conservação in vitro de germoplasma de A. fraxinifolium. Avaliou-se a eficiência de três agentes desinfestantes no controle da contaminação fúngica e bacteriana de galhos podados, sendo eles: hipoclorito de sódio (NaOCl), fungicida sistêmico (Derosal® 500) e desinfestante bactericida (Lysoform®). A influência da classe diamétrica (T1: < 8,0; T2: 8-10; T3 >10 cm) dos galhos podados na indução de brotações epicórmicas foi investigada, bem como o sexo das árvores matrizes. A ontogenia das brotações epicórmicas induzidas em galhos podados foi avaliada por meio de cortes histológicos a fresco. E, por fim, avaliou-se diferentes concentrações de NaOCl (0,5; 1,0; 1,5 e 2,5% v/v) na desinfestação de brotações epicórmicas utilizadas como fonte de explante para o estabelecimento in vitro de A. fraxinifolium. Os galhos tratados com desinfestante bactericida e o fungicida sistêmico apresentaram maior número de brotações epicórmicas, sendo que o nível de contaminação foi menor para o tratamento com fungicida. Os galhos com circunferência maior que 10 cm apresentaram maior número de brotações epicórmicas. O sexo das árvores matrizes doadoras de galhos não influenciou na indução dessas brotações. As brotações epicórmicas originaram-se de gemas axilares dormentes ou formadas a partir de tecidos com menor grau de diferenciação celular. Não se obteve sucesso no estabelecimento in vitro das brotações epicórmicas em virtude da alta oxidação fenólica dos explantes. O resgate vegetativo por meio da indução de brotações epicórmicas em galhos podados de árvores matrizes adultas de A. fraxinifolium comprovou ser efetiva, no entanto, são necessários maiores estudos para o controle da oxidação na introdução in vitro. |