Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Rezende, Vanessa Theodoro |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-15102021-112107/
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Resumo: |
A ação do homem sob o ambiente tem promovido mudanças no ciclo do nitrogênio. Boa parte destas mudanças se devem à cadeia produtiva de alimentos (cerca de 74 a 85% do total de uso antropogênico de nitrogênio). Devido à mobilidade das moléculas e o excesso de produção de nitrogênio reativo, há uma cascata de efeitos ambientais do nitrogênio, que já tornaram este elemento no status de alerta dentre as nove fronteiras planetárias, potencializando efeitos ambientais irreversíveis que comprometem a sobrevivência de espécies no planeta. A soja e o farelo de soja são importantes fontes de proteína para alimentação de animais em todo o mundo, e o Brasil é um dos principais produtores e exportadores deste produto. Sendo assim, o objetivo deste estudo é estimar o efeito cascata do nitrogênio na exportação de soja e farelo de soja brasileiros destinados à alimentação de animais de produção na Europa. A hipótese é que este comércio internacional potencialize o acúmulo de nitrogênio entre os principais setores desta cadeia produtiva. Para avaliá-la, utilizou- se o método da contabilidade de fluxo de materiais, desde à produção de soja em grãos até o consumo por animais de produção, em um período de 12 anos. Os fluxos de nitrogênio analisados demonstram um possível aumento na eficiência relativa do uso do nutriente nas etapas de produção de soja e produção animal. Mas suas emissões para o ambiente durante toda a cadeia produtiva, os resultados tendem a uma estabilidade no indicador. Além disso, observa-se um maior aporte de nitrogênio reativo em cada fase do sistema produtivo nos anos avaliados, em termos absolutos. Esse maior aporte de nitrogênio reativo, aliado às emissões para o ambiente, potencializaram o efeito cascata do nitrogênio nesta cadeia produtiva, com o indicador demonstrando um acúmulo em torno de 30% em cada ano do estudo. Com isso, ressalta-se a importância de abordagens sistêmicas de cadeia produtiva para um melhor entendimento dos impactos do nitrogênio no ambiente visando a adoção de práticas mitigadoras. |
