Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Criscuolo, Ana Carolina da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-09022022-121333/
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Resumo: |
A adoção da IFRS 9 em 01 de janeiro de 2018 introduziu o conceito de perda esperada nos modelos de perdas creditícias, que eram, até então, mensuradas de acordo com o modelo de perda incorrida (IAS 39), sendo uma resposta à crise financeira internacional, uma vez que, até a adoção da norma havia vertentes que entendiam que as perdas eram reconhecidas de forma atrasada pelas instituições financeiras. A adoção da norma acarreta a utilização das expectativas de perdas futuras, ou seja, em informações prospectivas. Com isso, espera-se um incremento na provisão para perdas creditícias, bem como uma piora nos indicadores financeiros das instituições. Para as instituições financeiras brasileiras, que, além de publicar o consolidado em IFRS devem publicar demonstrações financeiras em consonância com as normas do Banco Central do Brasil (BACEN), que se utilizam de um modelo misto para a mensuração das perdas, se espera que a provisão de acordo com as regras do BACEN seja superior a provisão em IFRS antes da adoção da norma e superior após a adoção da norma. Esse estudo procurou testar os impactos da adoção da norma nas instituições financeiras brasileiras, europeias e asiáticas, por meio de teste de diferenças de médias. Primeiramente analisou-se a distribuição de dados, sendo que para os conjuntos de dados que possuem distribuição normal foi utilizado o teste-t e para que os que não apresentam distribuição normal, foi usado o teste de Wilcoxon-Mann-Whitney. Os resultados do estudo demonstram um incremento na provisão para perdas com a inclusão do conceito da perda esperada, bem como uma piora nos indicadores de qualidade de ativos e rentabilidade, piora essa que não foi observada no indicador de qualidade de capital. Com relação às instituições financeiras brasileiras, verificou-se que, a provisão em IFRS, após a inclusão do conceito de perda esperada apresenta-se superior à provisão de acordo com as regras do BACEN. |