Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cognuck, Susana Quiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17134/tde-16102019-104819/
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Resumo: |
O envelhecimento altera a composição corporal, balanço energético e a rede de sinais que controlam a homeostase. Os objetivos são caracterizar o envelhecimento dos ratos Wistar em relação a composição corporal e na homeostase energética segundo o sexo, determinar as alterações produzidas por o envelhecimento na função renal e cardiovascular, e comparar as alterações hormonais e comportamentais dipsogênicas e natriorexigênicas que decorrem do envelhecimento, tanto no estado normoidratado quanto durante a privação hídrica e identificar se esses efeitos agem igualmente em machos e fêmeas. Como modelo experimental foram usados ratos machos e fêmeas Wistar nas idades entre 2 e 18 meses. Se determinou o teste de tolerância à glicose oral e o perfil lipídico em condição de jejum. Com alimentação ad libitum, foram determinados o perfil lipídico, ácidos graxos livres, glicemia e a dosagem de leptina, adiponectina, insulina, corticosterona (CORT) e prolactina (PRL). Se determinou a função renal e cardíaca em repouso. A ingestão de água e apetite ao sódio, as concentrações plasmáticas de ocitocina (OT), arginina vasopressina (AVP), CORT, peptídeo natriurético atrial (ANP) e angiotensina II (ANGII) em resposta a privação hídrica. Os machos idosos apresentaram alteração no metabolismo da glicose. Na condição prandial os machos idosos apresentaram maiores níveis séricos de triglicerídeos, colesterol total, HDL e ácidos graxos livres. Segundo a idade, os animais idosos aumentaram a leptina, os machos a adiponectina e as fêmeas a PRL e CORT. Segundo o sexo, insulina foi maior nos machos idosos. A adiponectina e CORT foi maior nas fêmeas de 3 meses, e nas idosas foram a PRL e CORT. As fêmeas apresentaram disfunção diastólica sem mudar a fração de ejeção e os machos alteração da taxa de filtração glomerular. Os animais desidratados idosos bebem menos água e salina isotônica do que os ratos jovens. As fêmeas desidratadas de 6 meses ingeriram mais salina do que água e aos 18 meses elas beberam mais água do que salina. Os ratos beberam em todas as idades mais água do que salina. Durante a desidratação os ratos de 3 meses tiveram aumento na concentração plasmática de AVP, OT, ANGII e CORT, enquanto o ANP diminuiu. Nos machos de 3 meses, quando desidratados o ANP foi maior do que nas fêmeas de 3 meses desidratadas. Os animais idosos desidratados tiveram menor concentração plasmática de ANGII do que os animais de 3 meses. A CORT foi maior nos animais idosos do que nos animais de 3 meses. A concentração plasmática de OT e CORT foi maior nas fêmeas de idosas do que nos machos idosos. Concluindo, no envelhecimento, as maiores alterações do metabolismo energético se observam nos machos, entanto que as fêmeas conseguem manter a homeostases energética. Os ratos Wistar envelhecidos podem ser utilizados para o estudo de disfunção renal e cardíaca. A resposta comportamental dipsogênica e neuroendócrina na manutenção da homeostase hidromineral sofre influência do envelhecimento, tendo o sexo um fator preponderante nestas respostas |