Associação entre bruxismo do sono e disfunção temporomandibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Nunes, Leylha Maria Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-05012005-091343/
Resumo: A fim de ampliar o entendimento sobre a relação estabelecida – entre bruxismo do sono (BS) e Disfunção Temporomandibular (DTM) e de verificar a confiabilidade do diagnóstico clínico de BS, 14 pacientes com DTM e 12 indivíduos sem DTM (correspondentes em sexo e idade) foram avaliados quanto à presença de BS, por meio de diagnóstico clínico (executado por três examinadores) e de avaliação polissonográfica (PSG) de uma noite. Foi realizada avaliação clínica de DTM (anamnese e exame físico, o qual constou de avaliação da dor por EAV, avaliação objetiva de DTM - índice de DTM, palpação articular e dos músculos mastigatórios e cervicais) antes e na manhã seguinte ao exame PSG. O objetivo do estudo foi verificar a presença de associação entre BS e DTM, discutindo alguns aspectos quanto ao estabelecimento de relação de causa-e-efeito, e também a confiabilidade do exame clínico, com relação à PSG. Não foi verificada associação entre BS e DTM, nem entre BS e dor à palpação articular ou muscular e o exame clínico apresentou sensibilidade de 75% e especificidade de 57%. Todos os pacientes, independente da presença de atividade de bruxismo na noite anterior, apresentaram sintomatologia dolorosa na manhã seguinte à PSG. Alguns indivíduos do grupo controle, diagnosticados clinicamente como bruxômanos, apresentaram leve sintomatologia à palpação dos músculos mastigatórios e/ou cervicais, apesar de, na noite do exame PSG não terem apresentado atividade de bruxismo. Concluise que o fato de alguns indivíduos com bruxismo não apresentarem qualquer sintomatologia e o de outros com sintomatologia de DTM, e até piora no quadro clínico, não apresentarem BS reforça a ausência de associação entre essas entidades.