Bruxismo e qualidade do sono : relação com os distúrbios temporomandibulares em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: FREITAS, Jaciel Leandro de Melo
Orientador(a): CALDAS JUNIOR, Arnaldo de França
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Odontologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38589
Resumo: Disfunção temporomandibular (DTM) é um conjunto de desordens funcionais que envolvem os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular e estruturas associadas. Esse distúrbio é a principal causa de dor de origem não odontogênica, mais frequente na população adulta, ocorrendo, também, durante a adolescência. A etiologia da DTM é considerada multifatorial, onde os hábitos parafuncionais orais exercem um importante papel, destacando-se, dentre eles, o bruxismo. O sintoma mais comum no grupo de pacientes com Disfunção Temporomandibular é a dor. Sabe-se que pessoas que relatam dor frequentemente tem a qualidade do sono afetada. Desse modo, o objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de DTM, bruxismo e qualidade do sono em adolescentes. Foram sorteados 1.342 jovens, regularmente matriculados em escolas públicas, da rede estadual de ensino da cidade do Recife-PE, sendo aplicado o Critério de Diagnóstico em Pesquisa para Disfunção Temporomandibular (RDC/DTM – Eixos I e II), por meio do qual foi definido o diagnóstico para DTM, bruxismo e qualidade do sono. Para testar a associação entre a variável dependente e as variáveis independentes foi empregado o teste Qui-quadrado de Pearson e para identificação de possíveis variáveis de confusão e variáveis explicativas, um modelo de regressão. Nessa amostra, observou-se que 33,3% dos estudantes tiveram DTM, 52,6% relataram ter a qualidade do sono afetada, 55,2% tiveram bruxismo. Quando realizadas as análises de regressão, os modelos finais mostraram forte associação entre as DTM, bruxismo e qualidade do sono. Assim, através dessa pesquisa, foi possível constatar que pessoas que têm DTM possuem chances aumentadas de ter má qualidade do sono (1,4 vezes; p=0,16) e bruxismo (1,4 vezes; p=0,013). As pessoas que sofrem com a má qualidade do sono têm chances aumentadas de serem afetadas pela DTM (1,3 vezes; p=0,009) e pelo bruxismo (2,1 vezes; p=