Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Neves, Fortunée Rosa Meyohas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-07062017-152230/
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Resumo: |
Introdução: A Hemoterapia sempre ocupou espaço entre o científico e o místico. Os gregos reconheciam o sangue como sustentáculo da vida e no século XVII, com a descoberta da circulação sanguínea, por Willian Harvey, a possibilidade de transfusão foi postulada por estudiosos da época. O primeiro relato de transfusão foi o de um procedimento feito empregando a infusão de sangue de carneiro para paciente com tifo, que faleceu. No início do século XX, iniciou-se realmente uma fase de maior compreensão de riscos, e possíveis benefícios com a utilização de sangue, hemocomponentes e hemoderivados. Com o desenvolvimento tecnológico dessa área da saúde, a preocupação com a segurança tornou-se cada vez maior. Dentro desse contexto, o presente trabalho compila e discute a ação dos agrotóxicos, descrita na literatura, sobre o sangue e hemocomponentes a fim de averiguar o quanto se sabe sobre a segurança e eficácia da liberação da doação, a produção e a utilização de hemocomponentes e hemoderivados provenientes de doadores expostos a agrotóxicos. Metodologia: O presente trabalho compilou resultados e observações de cinquenta publicações cientificas sobre o efeito dos agrotóxicos no sangue, empregando a pergunta norteadora: \"O que sabemos para considerarmos segura a utilização de hemocomponentes e hemoderivados provenientes de doadores expostos a agrotóxicos?\". Conclusão: O trabalho relatou os principais agrotóxicos empregados no Brasil e no mundo, seus efeitos sobre seres humanos e hemocomponentes, principalmente hemácias e plaquetas. Os dados, dos trabalhos consultados durante essa pesquisa, indicam sobrevida diminuída de plaquetas e hemácias do sangue e que há metabólitos de agrotóxicos no plasma de indivíduos, potenciais doadores de sangue, expostos aos agrotóxicos. Surge portanto, a reflexão sobre a qualidade do hemocomponente obtido de doadores expostos aos agrotóxicos, e a necessidade de novos estudos |