Estudo de mundo real, observacional, retrospectivo, nacional, para avaliação da efetividade, segurança e padrões radiológicos de resposta do tratamento de bevacizumabe em pacientes com glioblastoma recorrente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Magaton, Érida Aparecida Pinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5173/tde-02082023-150631/
Resumo: INTRODUÇÃO: O bevacizumabe (BVZ) é empregado no tratamento do glioblastoma recorrente desde 2009. Estudos demonstraram que BVZ prolonga a sobrevida livre de progressão nesse cenário, mas não a sobrevida global. Entretanto, a literatura sugere que em determinada subpopulação com progressão do GBM pode haver um benefício significativo em relação ao parâmetro de sobrevida global ao utilizar terapia anti-VEGF. Frente a esses resultados controversos, o objetivo primário deste estudo foi avaliar a sobrevida global de pacientes com GBM tratados com BVZ após progressão, em uma instituição brasileira. MÉTODO: Prontuários foram avaliados entre 2008 a 2020. Sobrevida global e livre de progressão foram avaliadas pelas curvas de Kaplan-Meier e comparadas pelo teste log-rank. RESULTADOS: Foram incluídos 39 pacientes. Um único procedimento cirúrgico foi realizado em 14 participantes (35,9%). Vinte e três (59,0%) pacientes foram submetidos a uma segunda cirurgia com a mesma finalidade. Dois pacientes (5,1%) foram operados três ou mais vezes. A mediana da sobrevida global (SG1) foi de 7,7 meses e de 21,2 meses para SG2. A mediana da sobrevida livre de progressão (SLP1) foi de 3,8 meses e 10,4 meses para SLP2. Não foram encontradas diferenças nas curvas de sobrevida em relação aos parâmetros radiológicos de resposta. CONCLUSÃO: apesar de notável que a SG2 dos pacientes tratados no ICESP está acima do que é encontrado em literatura, não encontramos parâmetros radiológicos preditivos de resposta