Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Manoel, Verônica Correia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-28012020-120135/
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Resumo: |
O tumor mamário é a terceira neoplasia mais incidente na espécie felina, cerca de 95% dos tumores mamários são malignos e a doença tende a apresentar um comportamento altamente agressivo. O tratamento de eleição para essas neoplasias é a cirurgia radical, seguida de quimioterapia adjuvante. Ainda assim, a mortalidade associada à recidiva tumoral e/ou metástases é frequente, indicando uma falha nos procedimentos terapêuticos, mais precisamente na quimioterapia. Assim, o presente estudo teve como objetivo determinar a imunoexpressão de proteínas associadas à resistência à múltiplas drogas nos carcinomas mamários em felinos, correlacionando-as com aspectos clínico-patológicos e sobrevida. Participaram deste estudo 46 gatas atendidas e operadas em hospitais veterinários públicos e particulares. Os tumores foram submetidos à análise histopatológica, seguida pela análise imunohistoquímica para detecção da glicoproteína P (GlicoP), proteína relacionada a resistência de pulmão (LRP) e metalotioneína (MT). Os parâmetros clinicopatológicos foram correlacionados com a sobrevida pelo teste de Log-rank (P<0,05). A presença de metástase à distância, estadiamento clinico, tipo de cirurgia adotada e o uso de quimioterapia adjuvante apresentaram associação com a sobrevida. A GlicoP e a LRP demonstraram, respectivamente, imunoexpressão intensa em 45,6% e 47,8% dos casos; enquanto a MT apresentou imunoexpressão discreta em 45,7% dos casos. Porém, todas as proteínas foram expressas em algum grau em todas as amostras. Foi encontrada correlação positiva entre a GlicoP e a graduação histológica (P=0,049), e da MT com os subtipos moleculares (P=0,023). Porém, não houve correlação de nenhuma das proteínas analisadas com a sobrevida. Estes dados indicam a presença de múltiplas proteínas de resistência aos antineoplásicos em carcinomas mamários em felinos, além de sua correlação com o alto grau de malignidade destas neoplasias. Apesar de não haver correlação com a sobrevida, estes marcadores podem indicar um pior prognóstico, além de uma possível baixa resposta à quimioterapia adjuvante. |