Sobre a descrição do ser: estudo sobre ameríndios, Thomas Hobbes e os rebentos de seu estado de natureza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nakayama, Patricia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-31032015-172820/
Resumo: A presente pesquisa trata da inter-relação entre a enunciação do ser e a política, tanto no Estado Civil, a partir do paradigma hobbesiano, como dentre os ameríndios. Em outras palavras, segue-se em busca das relações entre os sujeitos filosóficos e linguísticos destes enunciados. Para a compreensão desta inter-relação, o estudo parte das fontes antigas que engendram as formas hobbesianas para se concretizar os monopólios das fontes de poder pelo soberano, a saber força e inventio, bem como sua relação com as unidades descritivas das línguas modernas que possibilitam estas formas de monopólio. No caso dos ameríndios, compreender a relação entre a efetivação da democracia grega idealizada ou da cosmodeliberação e as estruturas linguísticas enunciativas que a proporcionam. No Estado Civil, o soberano descreve o ser delimitando sua existência, seus deveres e direitos. Dentre os ameríndios, não há alguém ou alguma instância que descreva de modo monopolizador o que é o ser. A apropriação de palavras alheias aos modos operandi ameríndio também é interesse deste estudo, pois são indícios enunciativos do encontro destes dois modos de se conduzir os homens, conformando a relação entre a descrição do ser pelo Estado civil e a descrição polifônica ameríndia sobre o cosmo