Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Beiral, Paula Rubia Simões |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-25032011-171746/
|
Resumo: |
Dado o crescente aumento na demanda de etanol combustível, bem como as estratégias de fusões e aquisições entre produtores e distribuidores observadas no Brasil recentemente, muito se tem discutido a respeito do poder de mercado que pode estar sendo, ou pode vir a ser exercido por esses agentes envolvidos na cadeia do produto. Discussões sobre um possível responsável por elevações do preço do produto têm levantado o interesse sobre a existência de poder de mercado por parte dos produtores de etanol, e/ou por parte das distribuidoras de combustíveis. O presente trabalho utiliza o ferramental da Nova Organização Industrial Empírica (NEIO), que estima um parâmetro de conduta de mercado através da resposta dos preços a variações na elasticidadepreço da demanda, para analisar a questão da existência e do grau de poder de mercado no elo da distribuição e da produção de etanol no estado de São Paulo. Apóia-se no trabalho de Genesove e Mullin (1998) para a aplicação empírica da NEIO, e também para verificar se a metodologia é adequada ao mercado brasileiro de etanol. Conclui-se que a metodologia NEIO mostra-se adequada aos dois elos da cadeia de etanol analisados. Além disso, produtores e distribuidores de etanol combustível não exercem efetivamente poder de mercado, no período compreendido pela análise. Os valores dos parâmetros de conduta de mercado estimados mostram que a conduta, nos referidos elos da cadeia do etanol, esteve mais próxima à concorrência perfeita que ao monopólio. Assim, não se observou o efetivo exercício de poder de mercado nos dois elos da cadeia de etanol estudados. |