Análise dos efeitos de integrações verticais e uma aplicação para o mercado brasileiro de GLP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Andrade Neto, José Barreto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-13012009-164211/
Resumo: O principal índice usado para medir concentrações horizontais é o Hirschmann-Herfindahl Index (HHI). Este índice tornou-se popular nos últimos anos devido ao seu apelo teórico e a sua simplicidade computacional, entretanto, apesar desta conveniência, o HHI é inaplicável na análise de mercados em que os compradores possuem poder de mercado. Isso ocorre porque o modelo de Cournot supõe que apenas os vendedores podem influenciar os preços. O erro causado pela aplicação inadequada do HHI é ainda maior quando o mercado considerado apresenta firmas verticalmente integradas. Diante disso, o objetivo deste trabalho é aplicar o MHI, medida de concentração sugerida por Hendricks e Mcafee (2007), na análise da aquisição da Agip pela BR, com vistas a identificar os impactos da operação sobre a concorrência, comparando os resultados com a análise da SEAE e a decisão do CADE. O MHI é capaz de captar a mudança de incentivos de todas as firmas do mercado estudado após o Ato de Concentração, e permite que o efeito líquido da integração seja medido através das variações das margens preço/custo das firmas da indústria.