Uma história oral da etnomatemática: caminhos para a dimensão educacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Abreu, Rodrigo Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-16102017-122220/
Resumo: Este trabalho apresenta reflexões acerca dos movimentos que configuraram as primeiras ideias do campo científico da Etnomatemática. Teve como objetivo compreender tais movimentos, principalmente no que se refere à dimensão educacional da Etnomatemática, a partir das trajetórias de quatro pesquisadores neste contexto. A busca por reflexões nessa dimensão justifica-se por ser consenso, entre os educadores envolvidos nessa perspectiva, que é natural considerar a Etnomatemática como um caminho/método de pesquisa, embora para a educação escolar seja uma tarefa/proposta mais complexa. A investigação privilegiou a História Oral como metodologia para a coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas. Realizaram-se entrevistas com quatro educadores matemáticos: dois brasileiros e dois estrangeiros, considerados, para o contexto do trabalho, como pesquisadores dos primeiros movimentos em Etnomatemática, com contribuições nacionais e internacionais para o contexto da Educação Matemática. A investigação evidenciou, a partir de três eixos (matemática como produção cultural, valorização do conhecimento do outro e Etnomatemática como proposta pedagógica),que os primeiros movimentos em Etnomatemática tiveram como referência principal as ideias propostas por Ubiratan D`Ambrosio; que o discurso dos depoentes revelou o respeito com o outro na diversidade de culturas; e que se torna necessário refletir sobre a possibilidade de ampliar as abordagens práticas da Etnomatemática, a fim de fortalecê-la como postura ou atitude pedagógica.