Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Hazoff Junior, Waldemar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-08082012-180540/
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Resumo: |
Tem aumentado nas Instituições de Ensino Superior (IES) o desalinhamento de expectativas entre coordenadores, educadores e educandos: em face da escassez de recursos, os professores tentam cumprir o programa da disciplina e os estudantes priorizam sua simples aprovação (nota e frequência). Na sala de aula é baixa a utilidade percebida (teoria x aplicação), o que afasta os estudantes e desanima os professores. Na tentativa de gerenciar tais conflitos e atender as exigências curriculares, coordenadores têm adotado ações que consumam menos recursos e produzam mais resultados. Com o intuito de apoiar coordenadores, professores e estudantes, buscaram-se evidências quantitativas e indícios qualitativos de que a gestão eficiente dos recursos disponíveis em sala de aula pode produzir com o uso dos mesmos recursos, resultados superiores de assimilação e envolvimento (carga ao professor que conduz a disciplina atendendo os alunos). Revisou-se nesta pesquisa a literatura sobre os seguintes conceitos: gestão de IES (TACHIZAWA, 2009); disciplinas e interdisciplinaridade na educação superior (MORIN, 1997; MACHADO, 2009); métodos e estratégias de ensino-aprendizagem (FREIRE, 2005; KOLB, 1990; SENGE et al., 2005; NONAKA e TACKEUCHI, 2008; SAUAIA, 2010). Foram conduzidos de 2004 a 2011 seis estudos experimentais em quatro IES privadas da cidade de São Paulo que oferecem cursos de graduação em Administração e Contabilidade. Ao se fazer uso de estratégias vivenciais de ensino-aprendizagem Centradas no Participante (ACP), os resultados evidenciaram desempenho superior na assimilação de conteúdos programáticos e no envolvimento dos estudantes universitários, como relataram Piaget e Vigotsky com estudantes do ensino fundamental. Tais resultados convidam coordenadores e professores à reflexão, na seleção cuidadosa de artefatos educacionais, métodos e estratégias usados em sala de aula e ao equacionamento de três desafios: sensibilizar e treinar os professores que se interessem pelos métodos centrados no participante; revisar os critérios para seleção de professores, valorizando um novo perfil; estimular e capitalizar o interesse dos estudantes e seu envolvimento para sua melhor formação como indivíduos e cidadãos. |