Sobre a extemporaneidade da Genealogia: crítica e apropriação do sentido histórico na filosofia de Nietzsche

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Kaline Viviane de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-18112019-162629/
Resumo: A presente pesquisa tem como principal objetivo investigar o conceito de história ou, ainda, o sentido histórico no corpus da filosofia de Friedrich Nietzsche. Com esse escopo em mente, partiremos de um de seus textos considerados de juventude, as Considerações Extemporâneas (1873), chegando até o período tardio da Genealogia da Moral (1887). A hipótese que aqui se coloca é a da existência de uma continuidade no tipo de apropriação e de crítica que nosso autor faz da história, não obstante as transformações operadas em seu pensamento. Pensador alemão da segunda metade do século XIX e homem de seu tempo, Friedrich Nietzsche já anuncia os perigos da autonomização da história como um saber e o consequente caráter totalizador contido em tal concepção. E, indo além, quer também entender, em sua concepção de história, como esta pode servir à vida e nos mostrar a formação dos valores: essa é sua filosofia histórica. Pretendemos, ainda, relacionar a crítica da cultura histórica das Segundas Considerações Extemporâneas de Nietzsche ou a demarcação de sua utilidade com a crítica (do período da Genealogia) aos valores da modernidade e à dicotomia platônico-cristã reiterada por esta.