Os labirintos da história em Blow-up: uma metáfora epistemológica da filosofia de Nietzsche

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Masuda, Fábio Takao
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30092019-171025/
Resumo: O filme Blow-up desloca os seus espectadores para uma situação de aporia: nossos sentidos são capazes de apreender o real tal como ele é, ou, pelo contrário, falseiam a realidade? O nosso conhecimento do mundo possibilita somente uma percepção limitada e carregada de valores? Este relativismo acompanhou o debate acerca da epistemologia e as ciências ao longo do tempo e passou por um afunilamento agudo na contemporaneidade. Para lançar luz sobre o tema, Nietzsche é um autor privilegiado e incontornável no sentido de elaborar uma perspectiva a respeito do conhecimento histórico. Ao mesmo tempo, Blow-up é uma metáfora epistemológica da filosofia nietzscheana. Logo, essa relação entre ficção, história e filosofia vai muito além do mero espelhamento e incide diretamente na maneira que se compreende as condições metodológicas e teóricas de pesquisa do historiador e, por conseguinte, da escrita da história.