Avaliação da adaptação marginal em pilares pré-fabricados e das tensões transmitidas a implantes por infra-estrutura metálica em viga I em função da inclinação dos implantes distais e do número de pilares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lencioni, Karina Albino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-15022012-141246/
Resumo: A ausência do perfeito ajuste e o assentamento passivo dos pilares sobre implantes podem provocar tensões inadequadas na interface de osseointegração, possibilitando problemas mecânicos e biológicos. A fotoelasticidade é uma técnica experimental para análise de tensões capaz de produzir resultados confiáveis e fiéis aos parâmetros clínicos. Assim, este estudo teve como objetivos avaliar por meio de microscopia ótica a adaptação marginal entre pilares intermediários tipo mini pilar cônico e a estrutura metálica com desenho geométrico em viga I fundida com liga de cobalto-cromo (CoCr). Analisaram-se, também, por meio de fotoelasticidade, as tensões geradas ao redor dos implantes por essa mesma estrutura metálica quando submetida a cargas estáticas em função da variação do número de pilares (4 ou 5) e da inclinação dos implantes distais (para o modelo de 5 implantes). As análises foram feitas antes e após o seccionamento das barras e soldagem a laser. Foram obtidas dez infraestruturas em viga I, fundidas em monobloco, utilizando-se liga de cobalto cromo. A análise da adaptação marginal foi realizada em estereomicroscópio sob aumento de 20X. Modelos fotoelásticos para 4 ou 5 implantes foram confeccionados e realizada a mensuração da tensão ao redor dos implantes. As barras foram seccionadas e soldadas por laser e novas medidas de adaptação marginal foram realizadas, bem como foram confeccionados novos modelos fotoelásticos para as estruturas soldadas. A análise da passividade das vigas I em monobloco não se mostrou estatisticamente significante (p≤0,05), a passividade no pilar oposto foi sempre menor que a do pilar parafusado antes e após a soldagem a laser, não houve diferença estatística no desajuste vertical entre as vigas I para quatro e cinco implantes, antes e após a soldagem a laser. A soldagem a laser gerou maior passividade e menor desajuste vertical nas vigas I. A análise fotoelástica mostrou que a soldagem a laser ocasionou menor tensão nos implantes quando não há aplicação de carga na viga I para quatro implantes, mas aumentou a tensão em viga I para cinco implantes. Assim, pode-se concluir que a soldagem a laser gerou maior passividade e menor desajuste vertical entre os pilares e o implante, e menor tensão ao redor dos implantes em vigas I de quatro implantes, e maior tensão em viga I para cinco implantes.