Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Alves, Juliana Silva e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-20082014-144129/
|
Resumo: |
Introdução As pessoas podem migrar por diversos motivos, mas mudanças no meio físico, conflitos bélicos e violação dos direitos humanos levam a uma migração involuntária: o Refúgio, que significa procurar proteção à vida. Estudar as relações de saúde nas sociedades que acolhem pessoas refugiadas, bem como a saúde mesma dessa população, faz-se relevante e pertinente. Em São Paulo, o Serviço Social do Comércio (SESC), a Associação Cáritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) têm parceria em um projeto para proteção de refugiados. Entre outros serviços, essa parceira viabiliza o atendimento odontológico de refugiados nas unidades do SESC. Objetivo Buscou identificar de que maneira, no cotidiano, os refugiados exilados no município de São Paulo demonstram e relatam suas práticas de cuidado com seus corpos e sua saúde. Metodologia Abordagem qualitativa, realizada no curso de língua portuguesa para refugiados no SESC, com observações, entrevistas e exame da cavidade bucal. Para análise dos dados utilizou-se a perspectiva do cotidiano através de análise de conteúdo temático dos dados. Resultados 11 refugiados compuseram a amostra: 4 do Congo, 2 da Nigéria, 1 da Guiné Conacri, Senegal, Togo, Líbia e Síria. Quanto ao seu cotidiano, alguns colocaram dificuldades e outros, facilidades na retomada da rotina. Dentro de temas surgiram as categorias: saúde e doença e seus significados; percepção de saúde-doença; práticas de cuidados com o corpo e com a saúde; práticas de cuidados com a boca. No exame odontológico ocorreu baixa prevalência de cárie e a presença de gengivite em todos os sujeitos. Conclusões Ao identificar os relatos e as atitudes dos solicitantes de refúgio no processo saúde-doença e cuidados com o corpo, nos aproximamos das realidades desses sujeitos, apreendendo a tratar e atender suas demandas por saúde à luz do seu cotidiano e das suas diversidades culturais. |