Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Carmo, Luciane Almeida do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-15082011-161306/
|
Resumo: |
A respiração bucal é uma condição frequente na infância, e acredita-se que ao longo do tempo, ela possa influenciar o padrão de desenvolvimento das estruturas craniofaciais, promovendo alterações importantes da oclusão dentária, como deficiência transversal da maxila e mordida cruzada posterior. A expansão rápida da maxila (ERM) é o procedimento ortodôntico/ortopédico mais utilizado para o tratamento dessa maloclusão, principalmente em pacientes em fase de crescimento. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da expansão rápida da maxila sobre a dimensão do espaço nasofaríngeo por meio da radiografia cefalométrica lateral (RCL) e da imagem de ressonância magnética (IRM) e comparar e correlacionar os dados obtidos nos dois exames de imagem. Foram selecionadas trinta crianças, de ambos os gêneros, com idade variando entre 07 e 10 anos, com respiração bucal e/ou mista, em fase de dentição mista, com mordida cruzada posterior uni ou bilateral, envolvendo caninos e molares decíduos e primeiros molares permanentes, que não tivessem sido submetidas a tratamento otorrinolaringológico ou ortodôntico. A respiração bucal foi diagnosticada por meio da nasofibroscopia e os pacientes foram submetidos à ERM com o aparelho disjuntor de Haas modificado. A área da nasofaringe foi avaliada nas radiografias cefalométricas laterais e na ressonância magnética em 2 tempos: antes (T1) e 6 meses após (T2) a expansão, utilizando o método de Linder-Aronson e Henrikson (1973). Os resultados mostraram que houve aumento estatisticamente significante da área da nasofaringe após a ERM quando avaliadas as imagens obtidas por meio da ressonância magnética, porém, quando as imagens foram avaliadas por meio da radiografia cefalométrica lateral, não houve aumento estatisticamente significante. Houve correlação positiva entre a área da nasofaringe medida por meio da IRM e RCL, pré e pósexpansão. Pôde-se concluir que não houve alteração significativa na dimensão do espaço nasofaríngeo após a ERM, avaliado por meio da RCL, porém, com a IRM o aumento desse espaço foi significativo. Além disso, houve correlação positiva entre os dados obtidos nos dois exames de imagem, porém, quando comparados apresentaram diferença estatisticamente significante. |