Genética e produção de exoenzimas em linhagens de Metarhizium anisopliae var. anisopliae (Metsch.) Sorokin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Valadares, Maria Cleria Cordeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20191108-110901/
Resumo: O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de se estudar a produção semi-quantitativa de exoenzimas em linhagens selvagens, mutantes, bem como em recombinantes prototróficos, possíveis dip1óides, segregantes e recombinantes, obtidos via ciclo parassexual. A caracterização das linhagens selvagens e mutantes, quanto à produção de amilase e protease mostrou que os mutantes estudados apresentam atividades efetivamente superiores às linhagens selvagens das quais se originaram. Observou-se que a ausência de fonte alternativa de carbono em meio para atividade amilolítica modifica a resposta das linhagens. Para atividade proteolítica, meio contendo leite em pó desnatado apresentou-se efetivo na detecção da variabilidade das linhagens. Já as linhagens avaliadas para produção de lipase não apresentaram atividade extracelular, em meio contendo Tween-20. Mutantes lipase positivos, obtidos por irradiação com ultra-violeta, por sua vez, mostraram-se instáveis quanto à atividade lipolítica. Conídios obtidos de heterocário e semeados em meios para detecção de parameiose mostraram que a recombinação mitótica ocorre. Cruzamento de mutantes da linhagem E6 apresentou recombinantes prototróficos estáveis e instáveis, tendo-se observado possível aneuploidia ou diploidia nos recombinantes instáveis pela emissão de setores em segregantes e pelos padrões de bandas de α-esterase. Heterocários entre linhagens distintas (E6 e E9),permitiram que se observasse somente recombinantes híbridos, demonstrando ser maior a instabilidade do estado diplóide obtido entre diferentes linhagens do que entre linhagens da mesma origem. Comparando-se os valores médios de atividade amilolítica, observou-se que somente os recombinantes prototróficos estáveis provenientes do heterocário entre mutantes da linhagem E6 foram superiores aos mutantes parentais. Quanto a atividade proteolítica dos produtos do heterocário entre mutantes da mesma linhagem E6, observou-se que os recombinantes prototróficos estáveis e instáveis, bem como os segregantes diferem da média dos parentais apresentando valores médios de atividade inferiores à média dos parentais. Também os recombinantes híbridos, provenientes do heterocário entre mutantes das linhagens E6 e E9, apresentaram valores médios de atividades amilolíticas e proteolíticas inferiores à média dos parentais. Colônias de linhagens selvagens e mutantes, provenientes de protoplastos regenerados, apresentaram atividades amilolítica e proteolítica, em média, superiores às atividades observadas em conídios. Observou-se assim que a protoplastização altera a produção de amilases e proteases.