Toxicidade de defensivos agrícolas sobre os fungos Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok, e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Carneiro, Jocicler da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220207-210344/
Resumo: Os efeitos fungitóxicos dos defensivos sobre Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok., 1883 e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill foram estudados, empregando-se 14 formulações, sendo 9 inseticidas e 5 herbicidas. Os inseticidas carbaryl, diazinon, dimethoate, omethoate, dichlorvos, carbofuran, malathion, permethrin e mevinphos, foram adicionados ao meio BDA + antibiótico, nas dosagens mínima, media e máxima recomendadas, pelos fabricantes. Os herbicidas bentazon, alachlor, oxadiazon, 2,4D amina e simazin foram testados nas dosagens de 1,2 e 3% de ingrediente ativo. Os parâmetros utilizados para avaliação destes efeitos foram: diâmetro médio das colônias e número médio de esporos através de medições e contagens feitas aos 5, 9 e 13 dias após inoculação; patogenicidade dos referidos fungos sobre lagartas de Galleria mellonella (L.) 7 dias após terem sido inoculadas e aspectos morfológicos das colônias 13 dias após a inoculação. Quando comparados às colônias testemunhas todos os tratamentos mostraram-se diferentes entre e dentre os parâmetros estudados. Os tratamentos que mais inibiram o desenvolvimento dos fungos estudados foram: diazinon e malathion nas três concentrações e, dichlorvos e oxadiazon na concentração mínima. Inibição relativamente baixa foi apresentada pelas formulações de bentazon 1%, carbaryl e dimethoate na concentração máxima, carbofuran nas concentrações média e máxima e simazin na concentração mínima. Os tratamentos que menos afetaram o desenvolvimento dos fungos foram: omethoate e permethrin, nas concentrações mínima e média, mevinphos nas três concentrações e dimethoate na concentração mínima. Os inseticidas que mais inibiram a esporulação dos fungos foram: carbaryl na concentração máxima, diazinon e malathion nas três concentrações, dichlorvos e oxadiazon na concentração mínima e os herbicidas bentazon e simazin nas doses de 2 e 3%. Inibição media foi apresentada por: bentazon 1% e permethrin na concentração máxima. Os tratamentos que menos afetaram a esporulação dos fungos foram: dimethoate e omethoate na concentração mínima; mevinphos nas concentrações mínima e média e permethrin na concentração media. Os produtos que menos afetaram a patogenicidade dos referidos fungos foram bentazon 3%, dimethoate e mevinphos na concentração mínima. Por outro lado, o produto que mais afetou a patogenicidade dos fungos foi o carbofuran na dose máxima. As formulações que mais alteraram os aspectos morfológicos das colônias foram as de simazin, diazinon, malathion e oxadiazon e os tratamentos em que as colônias mais se assemelharam às da testemunha foram as de mevinphos, omethoate e permethrin. As formulações de carbaryl e carbofuran induziram a formação de setores radiais nas colônias de B. bassiana.