Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ungari, Andrea Queiróz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-08042008-132951/
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Resumo: |
Estima-se que a adesão dos pacientes à farmacoterapia anti-hipertensiva varie entre 50 - 70%. A baixa adesão ou não adesão ao tratamento farmacológico anti-hipertensivo constituem problemas de saúde pública e devem ser compreendidos como um dos maiores obstáculos para o sucesso do tratamento da hipertensão arterial. A elevada prevalência desta condição clínica e seqüelas devastadoras no controle inadequado da pressão arterial tem sido freqüentemente relacionadas à mortes precoces. Este estudo tem como objetivo estudar a adesão ao tratamento farmacológico em pacientes hipertensos seguidos nos Núcleos de Saúde da Família I, III, IV e V do município de Ribeirão Preto - SP. Foram entrevistados 109 pacientes, utilizando-se o Teste de Morisky- Green para mensurar o grau de adesão ao tratamento farmacológico e foram estudadas variáveis que possam estar relacionadas ao grau de adesão, como: características sócio-econômicas; fatores relacionados à equipe e ao serviço de saúde; fatores relacionados à terapia; nível de conhecimento sobre a doença e fatores relacionados ao paciente. A análise dos dados foi realizada utilizando-se o programa estatístico Epi-Info versão 6.0 e o software SAS. Observou-se predomínio do sexo feminino em 84,4%, idade média de 61,4 anos, 56% casados, 81,7% de cor branca, 65,2% apresentavam baixa escolaridade e 45% eram do lar. A adesão dos pacientes foi verificada utilizando-se os critérios 1 e 2 do Teste de Morisky e Green. Através do Critério 1 do TMG, 79,8% dos pacientes foram classificados como \"mais aderentes\" e 20,2% como \"menos aderentes\". Utilizando-se o Critério 2, 43,1% dos pacientes foram \"mais aderentes\" e 56,9% \"menos aderentes\". Em relação às possíveis causas da não adesão ao tratamento, identificou-se associações estatisticamente significantes entre as variáveis \"confiança no médico\" e \"quantidade de medicamentos para HAS que utiliza\" com o grau de adesão pelo Critério 2 do TMG. O farmacêutico é um profissional de saúde que, através da Atenção Farmacêutica vem estudando e identificando as causas da baixa adesão ao tratamento e implementando estratégias, junto ao paciente, para resolvê-las. |