Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1964 |
Autor(a) principal: |
Glória, Nadir Almeida da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20231122-092942/
|
Resumo: |
O presente trabalho relata o estudo feito sobre o método de determinação colorimétrica do molibdênio, baseado na reação desse elemento com o 4-metil-1, 2-dimercaptobenzeno ou simplesmente ditiol. Foram estudados diversos aspectos desse método bem como sua aplicação e dentre os itens estudados encontram-se os seguintes: a) Constituição do composto colorido b) Preparação do reativo, sua concentração, estabilidade e modo de emprego. e) Velocidade da reação. d) Escolha do solvente e do comprimento de onda mais indicado. e) Estudo da influência de diversos ácidos em diferentes concentrações, sobre a formação do complexo. f) Estabilidade do complexo. g) Influência de diversos íons. h) Sensibilidade do método e relação entre densidade ótica dos extratos contendo ditiolato de molibdênio e quantidade desse elemento. i) Eficiência do método na determinação do molibdênio em soluções puras. j) Aplicações do método na determinação do molibdênio em vegetais e solos. Conforme os resultados obtidos foi possível uma série de conclusões o que veio possibilitar uma criteriosa aplicação do método. Assim, os resultados obtidos no estudo da constituição do complexo colorido permitiram uma conclusão sobre a fórmula do ditiolato de molibdênio, coincidente com a que havia sido proposta por outros autores. Os estudos a respeito da preparação do reativo, concentração, estabilidade e maneira de empregá-lo, permitiram verificar que uma solução ditiol a 0,2%. em hidróxido de sódio a 1% e contendo mais ou menos 8 mililitros de ácido tioglicólico em 500 mililitros, apresenta-se razoavelmente estável. Empregando-se dois mililitros da citada solução, pode-se determinar de 0,5 a 10,0 microgramas de molibdênio e dessa forma a reação é quase imediata. O estudo da velocidade da reação demonstrou que o ferro trivalente e o aumento da temperatura, são dois fatores que agem de maneira similar, aumentando a velocidade da reação. Esse fato pode ser observado quando em presença de pequenas quantidades de ditiol e concentração relativamente elevada de molibdênio. 0bservou-se também que os diversos ácidos era diversas concentrações que foram estudados, não apresentaram grande influência sobre a formação do complexo, dentro de limites relativamente amplos. O ácido nítrico, porém, revelou-se como um forte agente destruidor do complexo. O complexo colorido pode ser extraído por inúmeros solventes orgânicos, quer tenham densidade superior ou inferior a um. Dentre os solventes ou mistura de solventes empregados neste trabalho, os melhores resultados foram obtidos utilizando-se o acetato de butila como solvente extrator. Com essa substância, verificou-se que o comprimento de onda ideal para as leituras era o de 680 milimicrons. O ditiolato de molibdênio quando dissolvido em acetato de butila, foi estável dentro de período de 48 horas. O estudo da influência de diversos íons, dentro das concentrações que normalmente ocorrem em vegetais e solos, demonstrou que o método pode ser empregado na análise desses materiais, desde que se elimine a influência do ferro trivalente com solução de ácido ascórbico, do cobre cúprico com solução de tiouréia e do tungstênio (para o caso de solos) com solução de ácido tartárico. Os demais íons não apresentaram influência quando presentes nas condições já citadas. O método, conforme a técnica preconizada, apresentou uma sensibilidade superior à do método que emprega tiocianato-cloreto estanoso. À extração do complexo colorido foi feita com 3 ou 4 mililitros de acetato de butila, com um consequente aumento da sensibilidade quando se usou menor quantidade de solvente. As curvas padrões foram obtidas com 3 ou 4 mililitros de acetato de butila, sendo que em ambos os casos foi linear a relação entre densidade ótica do solvente contendo o ditiolato de molibdênio e quantidade desse elemento nas soluções, dentro do intervalo de 0,5 a 10,0 microgramas do elemento em apreço. A eficiência do método foi satisfatoriamente verificada em soluções puras contendo diversos elementos que ocorrem em vegetais e solos. A aplicação do método na determinação de molibdênio nesses materiais, confirmou essa eficiência. Os resultados obtidos permitem afirmar que o método apresenta precisão e sensibilidade favoráveis para a determinação de molibdênio em vegetais e solos. |