Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1971 |
Autor(a) principal: |
Melo, Wanderley Jose de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-152414/
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Resumo: |
O presente trabalho encerra uma série de estudos básicos com vistas ao estabelecimento de um método colorimétrico para a análise quantitativa da montmorilonita, baseando-se na reação deste mineral de argila com uma solução aquosa de benzidina e consequente formação de um complexo de cor azul. Dentre os experimentos realizados podem-se citar: seleção do comprimento de onda adequado, quantidade da solução aquosa de benzidina a reagir com certa quantidade de montmorilonita, velocidade da reação, influência da eliminação dos óxidos de ferro livres, influência do cátion saturante, estabelecimento da reta padrão e ensaios para se verificar a precisão do método delineado. Com esta finalidade foram usadas sete montmorilonitas padrões, uma de procedência desconhecida e três perfis de solo (Latessol Roxo, Podzolizado de Lins e Marília var. Lins, Podzólico Vermelho Amarelo var. Laras). Os dados obtidos, nas condições em que se trabalhou, permitiram uma série de conclusões, sendo as mais importantes resumidas a seguir. O complexo colorido apresentou um máximo de absorção na faixa 560-600 mµ. O volume da solução aquosa de benzidina para reagir com 500 µg de montmorilonita pareceu situar-se em torno de 1,4 ml, sendo o tempo necessário para a reação atingir o máximo tendente para 48 horas. A eliminação dos óxidos de ferro livres não tirou a capacidade da montmorilonita reagir com a benzidina, mas, isto sim, concorreu para uniformizar a velocidade da reação e a intensidade da cor obtida. Constatou-se uma influência do cátion saturante na intensidade da cor azul, sendo que os valores mais altos foram oferecidos pela saturação com Ca++ ou NH4+ com ligeira vantagem para esta última. Encontrou-se uma relação linear entre a quantidade de montmorilonita e a absorbância do complexo colorido pelo menos no intervalo de concentração de 10 a 50 µg/ml. Finalmente o método, como preconizado, foi aplica do a uma série de misturas artificiais, contendo montmorilonitas padrões e solos isentos deste mineral, sendo que os resultados permitiram concluir que o mesmo é bastante satisfatório. |