Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Marcia Arruda Fajardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-03032014-141407/
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo avaliar o esvaziamento gástrico e o trânsito intestinal em 31 pacientes (sendo 10 controle e 21 com vômitos) após cirurgia bariátrica de DGYR e a relação das alterações destas duas variáveis entre si e com quadro sintomático e ainda tentar definir o tempo de esvaziamento gástrico desejável. O esvaziamento gástrico e o trânsito gastrintestinal foram avaliados mediante cintilografia, segundo técnicas padronizadas e previamente empregadas em outros estudos. A análise das imagens obtidas e armazenadas foi feita mediante o delineamento de regiões de interesse (ROI, da expressão, em Lingua Inglesa, region of interest) correspondendo ao coto gástrico, para a quantificação do esvaziamento gástrico, e para este segmento e também para as porções proximal e distal do intestino delgado e para a região ileocecal, para o trânsito gastrintestinal. A mesma região de interesse foi utilizada para as contagens de todas as imagens consecutivas, para a mesma projeção e para o mesmo paciente. Para a determinação do esvaziamento gástrico, a atividade em cada momento do estudo foi expressa pela média geométrica das contagens das imagens anteriores e posteriores, para correção do efeito da eventual movimentação intragástrica das partículas do radiotraçador (30, 60, 90 e 120 minutos após ingerir a refeição). Foi feita também correção adicional das contagens para compensar o declínio físico do 99m Tecnécio. Ambas as correções foram feitas automaticamente pelo equipamento. As contagens corrigidas permitiram a construção, para cada sujeito do estudo, da correspondente curva de esvaziamento gástrico, expressa como porcentuais de retenção intragástrica do radiotraçador ingerido, em cada um dos momentos de aquisição das imagens. Foi considerado como tempo inicial o momento em que se deu o término da ingestão da refeição contendo o radioisótopo, que corresponderia idealmente a um estado caracterizado por retenção intragástrica alimentar de todo o ingerido (100%). Após a realização da cintilografia, as imagens permaneceram armazenadas num sistema computadorizado acoplado à gama câmara e, no momento da análise, foram então definidas manualmente as ROI correspondentes ao estômago, ao jejuno, ao íleo e à região ileocecal. Em todos os casos, atentou-se para que as áreas destas ROI fossem semelhantes, o que foi feito levando-se em conta o número de pixels englobado por cada uma das regiões. Foi feita uma subdivisão do grupo com sintomas em 2 subgrupos: 8 pacientes com quadro de vômitos e exames de imagem alterados (EDA e seriografia) e 11 pacientes com quadro de vômitos e exames de imagem normais.O teste de Mann-Whitney bicaudal foi utilizado para comparações entre os dois grupos e entre os dois subgrupos. Os resultados foram apresentados como mediana e percentis, com significância de p < 0,05. Para a verificação das correlações entre esvaziamento gástrico e trânsito intestinal foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman, com significância de p < 0,05: não houve diferença significativa entre os dois grupos nos diversos tempos estudados (30, 60, 90 e 120 minutos) com relação ao esvaziamento gástrico. Também não houve diferença significativa com relação ao trânsito intestinal de acordo com o centro geométrico nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos. Entretanto, houve diferença significativa entre os dois subgrupos extraídos do grupo com sintomas em todos os tempos do esvaziamento gástrico e nos tempos 0, 30, 60 e 90 minutos do trânsito intestinal (centro geométrico). Não houve diferença significativa entre os subgrupos no tempo 120 e na progressão do centro geométrico. Descritores: esvaziamento gástrico, trânsito intestinal, DGYR. |