Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Reis, Marta Aparecida Oliveira Balbino dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-21062011-103639/
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Resumo: |
Nesta pesquisa tratamos de questões relacionadas ao ensino e à aprendizagem dos paradigmas verbais do espanhol a/por brasileiros. Tomamos como ponto de partida a hipótese de que, para obter resultados satisfatórios no ensino dos verbos do espanhol, em especial do modo indicativo, a aprendizes brasileiros, é necessário utilizar uma metodologia que obedeça a parâmetros didático-pedagógicos específicos sobre os sistemas verbais dos dois idiomas e que atenda às peculiaridades do nosso alunado. Tivemos por objetivos neste estudo: i) apresentar questões de ordem teórica sobre ensino de línguas próximas e ensino de gramática; ii) descrever e analisar os sistemas verbais do português do Brasil e do espanhol com ênfase no modo indicativo e identificar as convergências e divergências entre as duas línguas, em nível morfológico; iii) refletir sobre as consequências dessas convergências e divergências no processo de ensino e aprendizagem; iv) realizar uma pesquisa in loco com alunos e professores de um curso de licenciatura em Letras/Língua Espanhola; v) realizar um estudo sobre estratégias de aprendizagem e crenças sobre ensino e aprendizagem do sistema verbal da língua espanhola a/por brasileiros. O referencial teórico utilizado para o alcance desses objetivos conformou-se, sobretudo, nas contribuições de ALMEIDA FILHO (1995, 2002 e 2004), BARCELOS (2001, 2004 e 2010), BECHARA (2004), BELLO (1988), CÂMARA JR. (1977 e 2002), CYR (1998), DURÃO (1999 e 2004), FARACO e MOURA (1998), FRANCHI (2006), MIKI KONDO (2002), GARBUIO (2010), LLOBERA (1995), LUFT (1996), MASIP (1999), O´MALLEY E CHAMOT (1990), PORTO DAPENA (1987 e 1991), POSSENTI (1996), RAE (1996 e 2001), RICHARDS e LOCKHARTE (1998), SÁNCHEZ PÉREZ (1992 e 2000), SANTOS GARGALLO (1999 e 2004) e DICCIONARIO SOPENA (1984). Os resultados de pesquisa obtidos apontaram, grosso modo, que: i) Os alunos-informantes da investigação sentem dificuldade na aprendizagem dos verbos do espanhol e, tanto professores como alunos apontaram que as principais são as irregularidades verbais e a interferência da língua portuguesa; ii) os alunos-informantes utilizam muito pouco algumas estratégias de aprendizagem ou nunca utilizam a maioria delas; iii) as estratégias de aprendizagem são igualmente relevantes, tanto para o professor na preparação de atividades, como ferramentas para promover a aprendizagem dos paradigmas verbais, quanto para os alunos na construção desta aprendizagem; iv) apesar de discentes e docentes possuírem algumas crenças diferentes, há uma coincidência significativa em algumas delas entre ambos os grupos; v) com relação à hipótese central da pesquisa, a metodologia que mais se aproxima dos parâmetros didático-pedagógicos específicos sobre os sistemas verbais do português e do espanhol e que pode atender às peculiaridades do nosso alunado é aquela que é compatível com a gramática pedagógica. Dentre as contribuições da pesquisa, julgamos que a principal foi apresentar subsídios consistentes no desenvolvimento do campo das descrições linguísticas e metodológicas referentes ao ensino de verbos do espanhol a/por brasileiros que podem constituir-se como um ponto de partida para a implementação de ações concretas que contribuam para um ensino mais adequado e uma aprendizagem mais eficaz dos verbos do espanhol, especialmente os tempos do modo indicativo. |