Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Masnello, Orlando Daniel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-12072022-155005/
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Resumo: |
No Brasil e no mundo as áreas de pastagem representam uma expressiva proporção do uso da terra. A intensificação do uso dessas áreas pode representar benefícios econômicos e ambientais, aumentando a rentabilidade e reduzindo os efeitos negativos trazidos pela pecuária extensiva. Essa intensificação pode ser realizada a partir da adequação entre oferta e demanda de forragem aos animais, tendo como uma de suas estratégias mais eficazes o manejo de pastejo. Dentre os principais métodos de pastoreio, o que possibilita o maior controle sobre a oferta de forragem é o pastejo em faixas, baseado na restrição em subdivisões das áreas de pastagem. Na maioria das vezes, o pastoreio é realizado de maneira manual, existindo também algumas propostas de cercas móveis automáticas, que realizam a movimentação dos animais pela área. Essa movimentação por sua vez, deve levar em consideração algum parâmetro estabelecido no planejamento agronômico, idealmente entendido como alguma variável biométrica das plantas forrageiras relacionada com a biomassa. Dentre elas, destaca-se a altura e a altura comprimida do dossel, como as mais utilizadas. Com base na concepção de em um sistema de cercas móveis automático, que realize movimentação baseada em variáveis das plantas forrageiras, foram conduzidos experimentos buscando estabelecer o número mínimo de pontos amostrais de altura do dossel forrageiro em faixas de pastagem; avaliar o uso de quatro esteiras de borracha deslizadas sobre o dossel forrageiro para estimativas de altura comprimida e também avaliar duas metodologias de uso de sensores de distância para coleta de dados de altura do dossel. Os resultados obtidos demonstram que o uso de esteiras de borracha de diferentes densidades realiza compressão proporcional aos seus pesos, sendo também proporcionais as suas correlações com biomassa, apresentando potencial uso em medidas de atura comprimida do dossel. Sensores de distância laser, sonar e LiDAR podem ser calibrados para correlação com biomassa. Dados coletados pontualmente sobre o dossel forrageiro não devem ser usados para representar a altura real. Contudo, a coleta de dados em um deslocamento sobre o dossel forrageiro pode representar satisfatoriamente sua altura, apresentando R2 = 0,96 e RMSE = 0,03 m em pastos de capim coast-cross para os sensores sonar e LiDAR. Como critério de amostragem, assumindo um erro inferior a 10%, é necessário um dado de sensor para representar a altura média do dossel referente à área de 3,5 m2. |