Estudo da repetibilidade de manobras para o registro da relação cêntrica após a aplicação da ULF-TENS, por meio da Análise Eletrônica de Posição (EPA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bragança, Rafaella Mariana Fontes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-16032016-141938/
Resumo: A relação cêntrica (RC) é uma posição de grande importância no diagnóstico e tratamento em diversas áreas odontológicas. Durante a manipulação em RC, é importante impedir que a memória neuromuscular conduza a um registro incorreto. A neuroestimulação elétrica transcutânea de ultra baixa frequência (ULF-TENS) reduz a atividade eletromiográfica de músculos da mastigação. Desta forma, o presente estudo avaliou a influência da ULF-TENS no deslocamento da cabeça da mandíbula e na repetibilidade das técnicas de manipulação em RC (Bimanual de Dawson, tiras de Long e sistema R.O.C.A), além de verificar qual destas técnicas apresenta maior variabilidade. Para isso, 25 participantes sem Disfunção Temporomandibular (DTM) foram submetidos à duas etapas do estudo realizadas por meio da análise eletrônica de posição (EPA), que permite a avaliação da posição condilar em três eixos (X, Y e Z). Na primeira (ST), foram feitas três sequências com três registros de RC cada, um por técnica de manipulação. Na segunda (CT), foi aplicada a ULF-TENS por 30 minutos antes das sequências de registros, também realizada por três vezes. Utilizou-se o Mann-Whitney (p ≤ 0,05) para verificar a influência da ULF-TENS no deslocamento total para as técnicas Bimanual de Dawson, tiras de Long e sistema R.O.C.A e o ICC e 1-tailed F test a fim de avaliar a repetibilidade e a variância, respectivamente, dessas técnicas. A utilização da ULF-TENS não influenciou no deslocamento total da cabeça da mandíbula, independentemente da técnica de registro de RC utilizada (p>0,05). Apenas a técnica Bimanual apresentou uma melhora na repetibilidade com o uso da ULF-TENS, que foi restrita aos eixos X e Y direitos. Na comparação da variância entre as técnicas, a Bimanual demonstrou menor variação no eixo X, a de Long e R.O.C.A variaram menos no eixo Y e a de Long novamente teve menor variação no eixo Z. Pode-se concluir que o uso da ULF-TENS não altera o posicionamento condilar e melhora, embora discretamente, a repetibilidade apenas da técnica Bimanual. No geral, a técnica de Long apresentou menor variabilidade entre os participantes.