A precarização do trabalho docente na rede pública estadual paulista: possibilidades de uma análise territorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bernardes, Adilson Toledo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-23072019-154906/
Resumo: A análise do processo de precarização do Trabalho Docente na rede pública Estadual Paulista é o objeto dessa pesquisa de Mestrado. Ao partir do conceito de Trabalho em seus aspectos ontológicos foi possível situar o processo de Trabalho no sistema capitalista como uma forma histórica de exploração do Trabalho. Dessa forma, foi necessário identificar a docência como uma atividade laboral dotada de particularidades, mas que apresenta também as influências gerais das determinações do modo de produção capitalista. A precarização do Trabalho Docente, nos últimos 25 anos, se manifesta a partir de um conjunto de políticas elaboradas sob a influência do pensamento neoliberal e postas em prática pelo Governo do Estado de São Paulo. Esse conjunto de leis e normativas produz uma degradação das condições de trabalho e de salário, aumentam a exploração de contratos temporários e tem inclusive rebatimentos na qualidade do ensino. Dessa forma, a proposta de analisar esse campo, que envolve o Trabalho Docente e as ações do Estado como agente de precarização, se amparam na análise dos conflitos gerados entre esses dois polos. Por isso, a categoria do Território se revela uma ferramenta importante para desvendar as relações de poder que se realizam no ambiente escolar. Nesse território, dotado de diferentes atores e formas de territorialização, a Escola Pública Estadual se apresenta como um invólucro de complexas relações de poder.