Infecção de linfócitos T CD8+ por vírus Influenza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vitti, Brenda Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17136/tde-05012024-171059/
Resumo: Os vírus Influenza são responsáveis por infecções agudas do trato respiratório superior e inferior, doença conhecida como gripe. Estimativas indicam que milhões de casos de doença respiratória aguda são causados por infecção pelo vírus Influenza, resultando em cerca de 200 mil óbitos anualmente. Os linfócitos T CD8+ desempenham um papel fundamental na imunidade adaptativa, atuando na eliminação de patógenos intracelulares através da indução de programas apoptóticos nas células infectadas, promovendo clearance viral. A infecção de linfócitos T CD8+ pelo vírus Influenza é um fenômeno surpreendente e levanta questionamentos sobre os possíveis efeitos dessa infecção na função efetora dos linfócitos. Dessa forma, por meio de um modelo de infecção in vitro, o presente estudo buscou compreender melhor as características e consequências dessa infecção em linfócitos T CD8+. Para isso, linfócitos T CD8+ foram isolados de amostras de tonsilas e sangue periférico pelo método de seleção negativa e em seguida foram infectados com o vírus Influenza. Os achados apresentados neste estudo revelam que os linfócitos T CD8+ tonsilares e derivados do sangue periférico são suscetíveis à infecção pelo vírus Influenza in vitro, porém com baixa permissividade. A suscetibilidade dos linfócitos T CD8+ à infecção varia entre os indivíduos. A infecção por IAV promove aumento significativo na expressão das citocinas IFN-α, IFN-β, IL-2, IL-6 e IL-10, que também varia em intensidade de acordo com o indivíduo. No entanto, não são observadas alterações na expressão do fator de transcrição T-bet e da proteína efetora granzima B, importantes moléculas efetoras de linfócitos T CD8+.