Estudo de diferentes protocolos de diferenciação de células dendríticas na ativação de linfócitos T citotóxicos e gama delta em tumores de mama experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: SILVA, Claudio José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1833
Resumo: Atualmente o câncer é uma das grandes preocupações dos órgãos de saúde, devido a sua alta taxa de mortalidade, sendo a principal causa de morte entre os tipos de câncer no sexo feminino além de apresentar um grande risco de metástase para órgãos como fígado, ossos, pulmão e cérebro. As células dendríticas (DCs) surgem como uma importante ferramenta na imunoterapia antitumoral, pois as mesmas são uma população heterogênea de leucócitos que desempenham uma função importante tanto na indução quanto na regulação da resposta imune inata e adaptativa, e por esta capacidade, são consideradas fundamentais na indução da resposta imune antitumoral. Por estas características únicas, atualmente as mesmas tem sido usadas na imunoterapia contra tumores. Contudo, é imprescindível o desenvolvimento de novos protocolos de diferenciação e maturação das DCs, para obtenção de resultados cada vez mais satisfatórios. Neste contexto, os linfócitos T, principalmente os citotóxicos (CD8+) e os gama delta (γδ), tem sido imprescindíveis para uma boa resposta imune antitumoral, visto que os mesmos são ativados pelas DCs. Os linfócitos T gama delta (γδ) têm a capacidade de secretar importantes citocinas como a Interleucina 17 (IL-17) e Interferon gama (IFN-γ) e exercer potente citotoxicidade contra uma ampla variedade de células cancerígenas, assim como os linfócitos T CD8+. Portanto, o objetivo do presente estudo é quantificar a presença de linfócitos T citotóxicos (CD8+) produtores de IFN-γ e a presença de linfócitos T γδ produtores de IL-17 e IFN-γ em diferentes protocolos de diferenciação e maturação das DCs, designados neste trabalho como protocolo 1 (maturação com TNF- α) e protocolo 2 (maturação com TNF- α, IL-12 e RANTES). Para isso, camundongos fêmeas BALB/c foram tumor-induzidos pela linhagem celular 4T1 e posteriormente os grupos experimentais foram tratados com o protocolo 1 ou protocolo 2. A quantificação dos linfócitos T citotóxicos e linfócitos T γδ produtores das citocinas IFN-γ e IL-17 foi realizada pela técnica de citometria de fluxo. Como resultado encontramos um maior número de linfócitos T citotóxicos produtores de IFN-γ e de linfócitos T γδ produtores das citocinas IFN-γ e IL-17 nos animais tratados com o protocolo 2 em comparação ao protocolo 1. Concluindo que o protocolo 2 se mostrou mais eficiente para a maturação das DCs no tratamento antitumoral e consequentemente na indução de uma resposta imune tumoral mais potente.