Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Otavio Augusto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5155/tde-01032024-140525/
|
Resumo: |
O melanoma é um tipo de câncer agressivo de difícil tratamento em casos avançados tanto na medicina humana quanto na veterinária. Apesar do progresso considerável nas propostas terapêuticas, as taxas de mortalidade ainda são elevadas, tornando necessário o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas. Os melanomas frequentemente apresentam disfunções na via de p53, embora frequentemente retenha a proteína p53 selvagem. Em estudos anteriores, nosso grupo utilizou vetores adenovirais para a transferência genica de p14ARF (proteína supressora de tumor) a fim de reativar a via p53 em células murinas e humanas, tanto in vitro quanto vivo. A co-transdução com IFN (citocina imunomoduladora) induziu níveis especialmente elevados de morte celular juntamente com a liberação de marcadores imunogênicos de morte celular in vitro, redução significativa da progressão tumoral e estimulação de fortes respostas imunes in vivo. Antes de prosseguirmos para testes em humanos, desejamos verificar estes resultados em modelo animal que represente melhor a complexidade dos casos humanos de melanoma, incluindo a capacidade de formar tumores espontâneos e metástases. Portanto, este trabalho teve como objetivo desenvolver vetores adenovirais que codificam os genes p14ARF e IFN caninos, a fim de validar nossa abordagem em um modelo utilizando linhagens celulares de melanoma oral canino previamente estabelecidas em nosso laboratório. Consistente com nossos estudos anteriores em linhagens celulares humanas e de camundongos, observamos que essa combinação de vetores induziu morte celular acompanhada pela liberação de fatores imunogênicos, como ATP e HMGB1 nas linhagens celulares caninas GAB-F6 e BAN-C10. Num modelo de xenoenxerto de terapia genética in situ, demonstramos a inibição da progressão tumoral in vivo, o atraso no desenvolvimento do tumor e a sobrevida prolongada dos animais. Estes resultados apoiam o futuro teste desta abordagem terapêutica em pacientes veterinários, um passo importante no desenvolvimento da nossa terapia genética para o melanoma |