Comparação de métodos de seleção em populações parcialmente autógamas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Pereira, Maurício Ballesteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191220-131350/
Resumo: Foi estudado o modelo genético proposto por COCKERHAM e WEIR (1984) aplicado à espécies parcialmente autógamas. Neste modelo, que não inclui epistasia e se limita populações em equilíbrio de ligação, a variância genotípica é dividida em seis componentes, caso se suponha qualquer número de alelos por loco, ou cinco, caso se suponha dois alelos por loco. Quatro novos esquemas para estimação dos componentes da variância genotípica foram propostos. Foram estudadas ainda as propriedades dos métodos de seleção baseados em famílias quando aplicados a estas populações, comparando diversos métodos pela simulação de 20 situações diferentes. Os resultados indicaram que os esquemas propostos para a estimação dos componentes da variância genotípica não são eficientes. Pôde-se mostrar que, ignorar a existência dos seis componentes da variância e estimar-se o progresso genético apenas com base na variância genética entre progênies de um só tipo é inadequado na maior parte dos casos. O erro correspondente foi quantificado. A seleção, em populações parcialmente autógamas, baseada em progênies autofecundadas com recombinação de sementes remanescentes em condições naturais, mostrou-se a mais eficiente. Com este esquema a população tenderá a um novo equilíbrio com um valor ligeiramente superior para F. Recombinação de sementes remanescente de progênies autofecundadas foi sempre superior, qualquer que seja a unidade de seleção. Progênies de polinização natural (maternas), usadas na unidade de seleção, ocuparam o segundo lugar em eficiência. Em geral, a seleção dentro de progênies foi menos eficiente que a seleção na mistura das sementes remanescentes das progênies selecionadas.