Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Marco Aurélio dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-10072018-170405/
|
Resumo: |
Um dos temas mais discutidos na área de finanças é a forma como os mercados se estruturam sob perspectiva informacional, precificando ativos financeiros. Uma das teorias centrais de discussão é a Hipótese de Eficiência dos Mercados (HEM) de Eugene Fama (1970), derivada da teoria de utilidade. Um dos pontos centrais de discussão e critica da HEM são seus pressupostos quanto à modelagem do comportamento humano, totalmente racional e oportunista. Uma segunda linha de estudos apresenta um contraponto a esse modelo de ser humano utilizado nas teorias neoclássicas de finanças, utilizando um modelo de agente que possui falhas no processo de tomada de decisão financeira em função de uma racionalidade limitada e de vieses cognitivos, que impactam sobre o preço dos ativos negociados (Tversky & Kahneman, 1979; Thaler, 1985). A Hipótese de Mercados Adaptativos (HMA), de Andrew Lo (2004, 2005), é uma das teorias que conciliam a estrutura neoclássica da HEM com o comportamento não ótimo do agente, considerando novas estruturas de tomada de decisão financeira pelo investidor, como aprendizado, adaptação e vieses comportamentais, apresentando dinâmicas de mercado semelhantes a características biológicas, com impactos do ambiente e seleção natural como direcionadores da eficiência dos mercados. Desta forma, esse trabalho tem como objetivo verificar se existe aderência do conceito de evolução e do impacto do ambiente macroeconômico sobre a eficiência informacional dos mercados financeiros, verificando a capacidade de adaptação do mercado a mudanças do ambiente, e quais fatores apresentam maior grau de explicação no processo de adaptação e eficiência dos mercados em diferentes países. Para isso foram analisados os índices de preços e retornos de 48 economias, assim como informações econômico-institucionais sobre os países aos quais estavam relacionados, por meio do desenvolvimento de uma métrica de ineficiência informacional relativa dos mercados e posterior análise por meio de modelos descritivos e multinível. Foi identificado que há comportamentos cíclicos de eficiência ao longo do tempo, e os graus de eficiência diferem-se entre as economias estudadas, assim como há evidências de que há variação do comportamento de eficiência quando da mudança do cenário econômico. Adicionalmente foi identificado que características ambientais (como instituições e comportamento geral da economia) também apresentam efeitos sobre o grau de ineficiência relativa de mercados, e sua relação está associada ao comportamento previsto na HMA. |