Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sanches, Pedro Luis Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-12052010-104217/
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Resumo: |
Desde a primeira publicação da alcunha Pistóxenos Painter (Pintor de Pistóxenos), designando o artista cujas mãos originaram pinturas de um conjunto de vasos áticos, passou-se a dispor de uma nova classificação para este material. Tal classificação ainda e tida como muito mais precisa que qualquer cronologia ou tipologia existente. Quase a totalidade dos pesquisadores de ceramologia e iconografia gregas entenderam que enquanto a denominação foi uma invenção moderna, o pintor anônimo por ela determinado foi uma descoberta. O autor desta e de centenas de outras atribuições, o helenista inglês John D. Beazley (1885-1970), foi indubitavelmente o mais importante perito ou connaisseur de que se tem registro, a julgar pela extensão enciclopédica de suas listas de pintores e pela aceitação quase universal dos resultados de seu método de atribuir. Críticas e revisões deste método (surgente no século XIX, com os estudos do medico e perito Giovanni Morelli) são datadas já das primeiras décadas do século XX e tiveram uma historia descontinua e desprestigiada. Uma analise recorrente do revisionismo o atribui a falha de seus defensores e a ignorância das técnicas morellianas. Talvez a principal característica dos ataques dirigidos as atribuições de Beazley tenha sido a falta de importância atribuída ao reconhecimento de pintores vasculares. Seja pela proximidade com a arte do metal, seja pelo lugar que estes artistas ocupavam na sociedade ateniense, sobretudo entre o fim das guerras medicas e a ascensão política de Péricles. A presente tese se propõe a considerar o problema do método de atribuição a partir da obra de um só pintor, escolhido dentre aqueles que não foram diversas vezes reconsiderados e extensivamente justificados (a única monografia dedicada ao Pintor de Pistóxenos foi publicada nos anos 1950). A divergência estilística entre os fundos brancos e as figuras vermelhas do Pintor de Pistóxenos e a conservação fragmentaria da maioria de suas obras também colaboraram para a decisão de revisar esta serie de atribuições dentre tantas outras. |