Tratamento com VEGFC para revascularização linfática em membros pélvicos de camundongos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ferrão, Juliana Shimara Pires
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-08012014-112630/
Resumo: A revascularização linfática é um desafio e o estabelecimento de novas estratégias terapêuticas podem melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofrem de distúrbios linfáticos. O objetivo deste estudo foi verificar a capacidade de tratamento com VEGFC exógeno na melhoria da vascularização linfática de uma maneira dependente do tempo em membros pélvicos (MP) de camundongos após a remoção do linfonodo inguinal. O linfonodo inguinal esquerdo foi removido cirurgicamente para mimetizar patologias com diminuição da vascularização linfática. Densidade vascular linfática (Vv) e de comprimento (Lv) foram avaliadas por imunohistoquímica, seguidas de estereologia, após a cirurgia com ou sem o tratamento com VEGFC exógeno. O grupo controle não foi manipulado, mas recebeu soro fisiológico em vez de tratamento com VEGFC exógeno. As expressões do VEGFC e FLT4 local foram avaliadas por qPCR. Houve efeito do tempo sobre Vv e Lv no Grupo Cirurgia e diferença significativa entre os grupos Controle e Cirurgia nas três regiões estudadas (região proximal, média e distal) do MP esquerdo (MPE). A Lv mostrou diferença significativa entre os grupos Controle e Cirurgia somente na região média do MPE. A Vv e a Lv para o Grupo Tratamento foram maiores do que os outros grupos em todas as regiões do MPE. A expressão gênica do VEGFC e do FLT4 apresentou efeito do tempo em todas as regiões do MPE para os grupos Cirurgia e Tratamento. Ambas as expressões gênicas do VEGFC e do FLT4 apresentaram diferença significativa entre os grupos Controle e Cirurgia, entre os grupos Cirurgia e Tratamento e entre os grupos Controle e Tratamento. Os resultados mostraram que os camundongos são bons modelos experimentais para o uso de VEGFC exógeno como terapia de revascularização linfática, e o tratamento com VEGFC exógeno aumenta vascularização linfática já após 3 dias de dano linfático.